O Brasil se despede de um ícone do jornalismo esportivo: Léo Batista, que faleceu neste domingo (19), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Com uma carreira que atravessou sete décadas, Léo Batista marcou a história do rádio e da televisão, levando aos lares brasileiros sua voz inconfundível e sua paixão pelo esporte.
Trajetória Inigualável
Filho de imigrantes italianos, Léo Batista enfrentou desafios desde jovem. Deixou o colégio interno aos 14 anos para ajudar a família e se mudou para Campinas, onde trabalhou como garçom e assistente na pensão do pai. Foi no rádio, no interior paulista, que ele encontrou sua verdadeira vocação.
Iniciou sua carreira na Rádio Birigui, narrando partidas de futebol e organizando noticiários. Sua habilidade em informar com precisão e carisma o levou à Rádio Globo, onde viveu um dos momentos mais marcantes da história do país: foi o primeiro a noticiar o suicídio de Getúlio Vargas em 1954.
Da TV Rio à Consolidação na Globo
Léo Batista migrou para a televisão em 1955, trabalhando na TV Rio, onde participou de programas de sucesso como o Jornal Pirelli. Sua versatilidade e profissionalismo o levaram à TV Globo em 1970, onde permaneceu por 55 anos, tornando-se uma referência em jornalismo esportivo e participando de quase todos os telejornais da emissora.
Uma Carreira Dedicada ao Jornalismo Esportivo
Léo Batista foi mais do que um apresentador: foi um narrador de momentos históricos, um cronista apaixonado pelo esporte e um mestre na arte de informar. Sua voz marcante e estilo único fizeram dele um dos maiores nomes da comunicação brasileira.
Legado e Despedida
Diagnosticado com um tumor no pâncreas, Léo Batista estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro. Sua partida deixa um vazio no jornalismo esportivo e na memória de gerações que cresceram ouvindo suas narrações e acompanhando sua trajetória.
Saiba mais sobre a carreira de Leo Batista
⚠️ Léo Batista: Uma Lenda do Jornalismo Esportivo Brasileiro internado em estado grave
“Léo Batista não foi apenas uma voz marcante; ele foi o coração e a alma de uma era dourada do jornalismo esportivo brasileiro. Sua dedicação, talento e paixão nunca serão esquecidos.”
Que seu legado inspire novas gerações de comunicadores e que sua memória seja lembrada como um exemplo de excelência e amor pela profissão.
JORNALISTA AIELLO
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