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Jovem de Cravinhos está entre os selecionados do Projeto Guri para o intercâmbio internacional MOVE

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Seis jovens participarão do MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), programa de intercâmbio para músicos criado pela organização parceira JM Norway e promovido no Brasil pela Amigos do Guri – uma das gestoras do Projeto Guri, considerado o maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.  Os eleitos, Gabriel Fabiano dos Santos, Karoline Ribas, Renan Augusto Dias, Cintia Galan, Igor Crecci e Marcelo de Almeida Brito, foram selecionados para viajar para Noruega, Malawi e Moçambique.

Aos 20 anos, Cintia Galan estudou violão durante 6 anos no Polo Cravinhos do Projeto Guri, está fazendo faculdade de música na USP Ribeirão Preto e dá aula de música em uma escola particular na sua cidade para crianças a partir de 8 anos. Seu sonho, conta ela, que passará dez meses na Noruega, sempre foi fazer algum trabalho voluntário relacionado à música: “Não acreditava que seria aprovada e, menos ainda, que eu teria a oportunidade de ir para outro país fazer um trabalho que sempre tive vontade. Foi devido ao apoio dos meus educadores e da coordenadora do polo que eu acreditei e decidi participar. Quero ensinar o máximo dos ritmos que temos aqui, como MPB e Bossa Nova. Além disso, pretendo trabalhar timbres, sonoridades e interpretações de violonistas que tenho como referência, como Heitor Villa-Lobos, Fabio Zanon, Andrés Segovia e Julian Bream”.

A viagem de Cíntia será no dia 12 de agosto. Ao lado dos outros cinco brasileiros selecionados, ela deve permanecer os primeiros 15 dias em um processo de capacitação em Oslo, na Noruega. O período de integração tem a intenção de preparar o grupo para entender melhor a sociedade onde atuarão como voluntários e também conhecer os conceitos que estruturam o MOVE e a FK Norway – Fredskorpset – forças de paz da Noruega. Após essa imersão, cada dupla seguirá seu destino. Na Noruega, Cíntia será voluntária na Escola TrØndertun Folkehøyskole, uma escola secundária pública de artes que oferece cursos de pop, rock, engenharia de som e dança e está situada na cidade de Trondheim. No Malawi e em Moçambique, o programa de voluntariado será realizado por meio da participação em festivais de música, competições, workshops e capacitações em áreas de música, cultura e questões sociais. Desde 2016, oito brasileiros já participaram do intercâmbio.

Todos os escolhidos dessa edição do MOVE passaram por entrevista e testes e foram eleitos segundo os seguintes critérios: responsabilidade, habilidade musical, comunicação e atributos pessoais. Conheça os outros selecionados:

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Gabriel e Karoline irão para o Malawi:

  • Gabriel dos Santos (18 anos), morador de São Carlos, estudou violoncelo durante seis meses no Polo Regional, participou do Grupo de Referência da cidade – Big Band e hoje seu principal instrumento é o piano. Após sua saída do Guri, o jovem fez licenciatura em música na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Gabriel pretende implantar um projeto com deficientes: “Quero dar andamento a um projeto para pessoas com necessidades especiais. Quero mostrar que eles também são capazes de entrar para o mundo da música. Fiz pesquisas sobre educação especial na faculdade e pude ter a experiência de estudar com um aluno deficiente visual durante o tempo que fiquei no Guri”, disse Gabriel.
  • Sua companheira de intercâmbio, Karoline Ribas (22 anos), reside no município de Presidente Prudente e fez aulas de violino durante três anos no Polo Regional. Após sua saída do Projeto, a jovem cursou viola caipira durante dois anos. Atualmente, cursa arquitetura e urbanismo na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e é mestre de bateria na faculdade. Entre as motivações para participar do MOVE está o interesse da moça em conhecer outro país, idioma, música, diferentes ritmos e culinária. “Quero levar um pouco do que eu sei da música brasileira para eles, além de adquirir uma nova cultura e técnicas para carregar comigo para vida! Vou mostrar o samba e para isso pretendo levar tamborim, chocalho, ganzá, berimbau e talvez um pandeiro e viola caipira. Minha ideia é ensiná-los a tocar na velocidade do samba enredo e a técnica de emitir sons com as mãos na ausência de instrumentos”, disse a percussionista. A jovem também pretende ajudar Gabriel no projeto e dar continuidade ao Ta Kagunda Project, programa desenvolvido por Eduardo Scaramuzza, ex-intercambista e educador do Guri no Polo Nelson Mandela. O Ta Kagunda tem como objetivo o ‘empoderamento’ feminino por meio da percussão, iniciativa que fez com que as meninas da região e seus responsáveis repensassem a ideia de que o sexo feminino não pode tocar esse tipo de instrumento.

Renan e Marcelo foram os escolhidos para seguir rumo a Moçambique:

  • Renan Dias (24 anos) fez percussão durante três anos no Polo Birigui, é associado da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e faz curso técnico de teatro no Senac. O ex-guri tem uma banda chamada Código de Conduta, que toca rock nacional e já abriu shows da Ivete Sangalo, Michel Teló e da banda Hateen. Como Moçambique recebe pela primeira vez os intercambistas, o jovem pretende primeiro conhecer as demandas locais antes de traçar planos: “Precisamos ver como será lá, mas pensei em implantar um projeto para construção de instrumentos de percussão com sucata. Será uma boa maneira de ter um primeiro contato com o instrumento. É possível fazer sons com água, carrilhão feito com chaves de diferentes tamanhos, entre outros. Me inscrevi no MOVE porque quero ser baterista, especialista no instrumento, e quero mostrar o meu trabalho para o máximo de pessoas, além de levar para Moçambique um pouco da cultura do Brasil”, comentou Renan.
  • Marcelo Brito (20 anos) estudou violão durante quatro anos no Polo Cerquilho. É formado pelo Conservatório de Tatuí, em violão clássico, e fez o curso técnico em música pelo Centro Paula Souza. Hoje, trabalha como jovem aprendiz no Polo Pilar do Sul e faz um trabalho voluntário dando aula gratuita de música para uma turma de violão. Marcelo comentou animado o que deseja trabalhar com os moçambicanos: “Quero mostrar para eles a popularidade do violão e a imensa capacidade de sons desse instrumento. Aprendi que com técnica é possível fazer o som de instrumentos de percussão com violão, como o da caixa, por exemplo.  Por ser formado em violão clássico, quero levar para eles as referências que tenho, como Geraldo Ribeiro; Marco Pereira; Edson Lopes e Heitor Villa-Lobos”, disse o jovem.

Igor também foi selecionado para Noruega

  • Seu companheiro de intercâmbio, Igor Crecci (23 anos), estudou percussão durante seis anos no Polo Jaguariúna, dá aula no Polo Pedreira, fez parte do Grupo de Referência de Jundiaí – Orquestra Sinfônica por quase dois anos e fez licenciatura em música no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). O jovem pretende entender a linguagem musical dos noruegueses, conhecer o ambiente e, então, estudar os projetos que poderá desenvolver: “Gosto muito de percussão baiana e samba enredo. Como a carga horária é extensa, pensei em fazer uma oficina, projetos curtos, com os ritmos brasileiros, como Bossa Nova. Quero absorver muito do que eles têm para me ensinar também”, disse.

Igor já fez curso de sonorização e gravação e tem muito interesse nos recursos técnicos oferecidos na Noruega. “Quero trabalhar na produção e dirigir musicalmente o grupo. Isso pode ser uma boa oportunidade de trabalho para mim aqui, pois a demanda é grande e há poucas pessoas especializadas”, comentou o percussionista.

Sobre o MOVE
O MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchage) é um programa de intercâmbio

criado pela JM Norway, membro da JMI – Jeunesses Musicales International (associação sediada na Bélgica que reúne diversas organizações musicais em cerca de 70 países), em parceria com a instituição musical Music Crossroads, do Malawi e de Moçambique. Seu objetivo é o desenvolvimento da prática musical internacional.

Oito brasileiros já participaram do intercâmbio entre essas instituições: Jassá Aquino e Aydan Schmidt visitaram a Noruega no primeiro semestre de 2016, período em que os colegas Eduardo Scaramuzza e Ananda Miranda estiveram no Malawi. Em 2017, a Noruega já recebeu Guilherme dos Santos e Thales Simões Martins; no Malawi ficou Elias de Oliveira Junior e Vitor Lyra Biagioni.

Membro da JMI desde 2012, a Amigos do Guri também recebe os intercambistas: em 2016, estiveram aqui os noruegueses Ellen-Martine e Nikolai Gmachl-Pammer; e os moçambicanos Lalah Mahigo e Vando Infante. Em 2017 foi a vez dos moçambicanos Engristia Irina e Tiger Massuco, além dos noruegueses Sandra Skroedal e Ole Berget. Os nossos visitantes ficaram em São Carlos, em uma das regionais do Projeto Guri.

Projeto Guri www.projetoguri.org.br

Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri – Amigos do Guri: Instituto CCR por meio da CCR AutoBAn e CCR SPVias, SABESP, SKY, CTG, EMS, Microsoft, Usina Colorado,  Caterpillar, Supermercados Tauste, Capuani, Grupo BB e Mapfre, Pinheiro Neto,  WestRock, VALGROUP, Banco Votorantim, Mercedes Benz, Catho, Hasbro, Cipatex, PPE Fios, Grupo Maringá, Raízen, Castelo Alimentos, Arteris e Cremer.

Sobre o Projeto Guri
Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 na Fundação CASA). Mais de 49 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu cerca de 650 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Sobre a Amigos do Guri
A Amigos do Guri é uma organização social de cultura que administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo – idealizador do projeto –, a Amigos do Guri conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Amigos do Guri, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: www.projetoguri.org.br/faca-sua-doacao.

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