🚨 Moeda americana mantém alta enquanto Ibovespa acumula perdas, refletindo incertezas fiscais e impacto do cenário internacional.
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📈 Dólar dispara e ignora ações do Banco Central
A semana começa com o dólar acima de R$ 6, mostrando resistência mesmo diante das maiores intervenções do Banco Central desde 2020. Após atingir a marca de R$ 6,09 na manhã desta segunda-feira (16), a moeda arrefeceu levemente após leilões do BC, mas voltou a fechar em alta de 0,84%, a R$ 6,0852.
Na última sexta-feira (13), o BC já havia feito um leilão de US$ 3 bilhões com compromisso de recompra e, de forma extraordinária, vendeu mais US$ 1,63 bilhão no mercado à vista. Apesar desses esforços, o mercado continua pressionado.
📉 Ibovespa: em queda constante
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, segue acumulando perdas:
- Queda de 0,19% nesta segunda, aos 124.371 pontos.
- Na sexta-feira, o índice já havia recuado 1,13%, totalizando uma desvalorização de 7,13% no ano.
Os investidores reagem às incertezas fiscais, o enfraquecimento do pacote econômico do governo no Congresso e à expectativa de novos juros nos EUA e no Brasil.
🔍 Fatores que movem o mercado
- Incertezas fiscais no Brasil:
- O pacote fiscal proposto pelo governo enfrenta resistência e desidratação no Congresso, o que aumenta o temor de falta de controle sobre os gastos públicos.
- Decisões do Federal Reserve (Fed):
- Investidores aguardam a definição das taxas de juros americanas, que podem aumentar a atratividade dos ativos em dólar.
- Inflação e juros no Brasil:
- O Boletim Focus desta segunda-feira aponta para expectativas de inflação mais alta em 2024 e 2025, além de juros elevados no longo prazo.
- Cenário climático e econômico global:
- Alta nos preços de commodities e crises externas aumentam a volatilidade, pressionando economias emergentes como o Brasil.
💡 Reflexão final: o impacto no seu bolso
A alta do dólar e a queda na Bolsa mostram que a economia brasileira enfrenta desafios estruturais profundos. O governo e o Banco Central precisam alinhar estratégias eficazes para restaurar a confiança do mercado e trazer estabilidade econômica.
A realidade é clara: ou ajustamos o rumo, ou o Brasil seguirá refém da desvalorização e do descrédito internacional.
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