Sem picanha e cerveja e sem geladeira que não custara menos de 5 mil

O Ministério de Minas e Energia instituiu novas regras de eficiência energética para geladeiras, mas se não tem picanha e não tem cerveja não precisa de geladeira

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🌐 Novas Regras de Eficiência Energética Podem Elevar Preços de Geladeiras para Mais de R$ 5 Mil, Afetando População de Baixa Renda

Especialista da área da matéria do portal emribeirao.com, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo: O Ministério de Minas e Energia instituiu novas regras de eficiência energética para geladeiras, o que pode resultar em aumentos significativos de preço. A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) prevê que os valores possam variar de R$ 5.280 a R$ 7.920, impactando especialmente a população de renda mais baixa.

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) alerta para um possível “aumento abrupto” nos preços das geladeiras devido às novas regras de eficiência energética estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Essas mudanças podem resultar em um custo médio de quatro a seis vezes o salário mínimo nacional.

Com a comercialização focada em produtos considerados de alto padrão, os preços estimados podem superar os R$ 5 mil. A Eletros destaca que a alteração nas regras afetará principalmente a população de renda mais baixa, tornando esses eletrodomésticos inacessíveis para muitos.

Detalhes das Novas Regras:

  • O novo Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores de uso doméstico estabelece índices de eficiência energética.
  • Na primeira etapa, que inicia em 31 de dezembro, apenas equipamentos com índice máximo de 85,5% do consumo padrão podem ser fabricados.
  • A comercialização de produtos produzidos antes do prazo-limite pode ocorrer até o final de 2024.
  • Na segunda etapa, a partir de 31 de dezembro de 2025, o índice máximo permitido será de 90% do consumo padrão.

A Eletros alega que os produtos brasileiros já possuem alto nível de eficiência energética e que as mudanças repentinas nas regras resultarão em custos adicionais, tornando os produtos mais caros. A entidade busca uma revisão das medidas, argumentando que os novos índices eliminarão cerca de 83% dos refrigeradores atualmente vendidos no Brasil.

Impacto no Setor e Perspectivas Futuras: Segundo a Eletros, a indústria de linha branca enfrentará um dos piores desempenhos em vendas dos últimos 10 anos, com expectativa de produção de 12,9 milhões de unidades de geladeiras, máquinas de lavar e fogões neste ano. A entidade representa 98% da produção desses eletrodomésticos no país.

Motivação Final: A Eletros espera uma revisão das medidas pelo governo federal, visando mitigar os impactos negativos previstos, e destaca a importância de considerar os efeitos econômicos antes de implementar mudanças significativas no setor.