Guedes anuncia auxílio de R$ 200 mensais a trabalhadores informais

Esse deverá ser o valor aproximado da nova ação de combate à crise. Benefício valerá para quem não recebe Bolsa Família ou BPC

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quarta-feira (18) um auxílio financeiro a trabalhadores do mercado informal de cerca de R$ 200 por três meses. Trata-se de uma nova medida anunciada pelo governo no enfrentamento da crise causada pelo avanço do coronavírus.

A quantia é próxima do valor máximo pago no programa Bolsa Família, que varia conforme o número de filhos.

Pessoas que não estejam cadastradas no Bolsa Família e tampouco no BPC (Benefício de Prestação Continuada), válido para idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência física.

Para proteger os trabalhadores informais, as pessoas sem assistência social e a população que desistiu de procurar emprego, o governo distribuirá vouchers (cupons) por três meses, anunciou há pouco o ministro da Economia, Paulo Guedes. A medida consumirá R$ 15 bilhões – R$ 5 bilhões por mês – e terá como objetivo, segundo o ministro, amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica criada pela pandemia de coronavírus.

A concessão do benefício deverá ser assinada ainda nesta quarta pelo presidente Bolsonaro.

Os detalhes de como os trabalhadores poderão acessar o benefício ainda serão divulgados. Segundo Guedes, a ideia é facilitar a concessão pela internet.

“Pelo menos você assegura a manutenção de quem também está sendo vítima do impacto econômico da crise. Se o povo saiu da rua, não tem mais ninguém tomando táxi, o chofer pode ir a Caixa, ao INSS, vamos estender duas ou três possibilidades mais próximas ou virtualmente”, disse.

Esses trabalhadores informais estão no cadastro único, não estão no Bolsa Família, nem no BPC. É uma turma valente que está sobrevivendo sem ajuda do Estado. Vamos garantir pelo menos recursos para a manutenção básica durante a crise”, declarou o ministro em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Esses trabalhadores informais estão no cadastro único, não estão no Bolsa Família, nem no BPC. É uma turma valente que está sobrevivendo sem ajuda do Estado. Vamos garantir pelo menos recursos para a manutenção básica durante a crise”, declarou o ministro em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.