Governo vai socorrer demitidos na pandemia

Ministério da Economia propõe parcela extra do seguro-desemprego a quem deixou o trabalho por causa do vírus chinês

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Na segunda-feira 26, o Ministério da Economia propôs conceder até duas parcelas extras do seguro-desemprego para quem foi demitido sem justa causa de 20 de março a 31 de julho de 2020.

A ideia do governo é socorrer 2,76 milhões de pessoas e, para isso, vai ter que desembolsar R$ 7,3 bilhões. Atualmente, as cotas do benefício variam de três a cinco, de acordo com o tempo de serviço. O valor médio é de R$ 1.285. Sindicatos, porém, pressionam para garantir cinco parcelas do benefício e abranger 6,5 milhões de pessoas até dezembro deste ano.

Contudo, nesse cenário, o impacto fiscal subiria para R$ 16,1 bilhões. O governo foi contra e alegou que a ideia viola a legislação que criou o seguro-desemprego.

Caso a ajuda seja aprovada, será necessária ainda a edição de medida provisória, para liberação de crédito suplementar. Integrantes da equipe econômica devem se reunir com centrais sindicais na sexta-feira 30.

A proposta está sendo discutida no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador e precisa de, ao menos, dez votos a favor.

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