O futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo , escolhido pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva , apresentou um discurso inesperado em relação ao seu antecessor, Roberto Campos Neto , conhecido por sua política monetária mais ortodoxa.
Galípolo, durante evento da XP Investimentos nesta segunda-feira, deixou claro que o cenário econômico atual exige uma postura “mais contracionista” do BC, com juros elevados por mais tempo .
Segundo Galípolo, a política monetária atual será mantida devido ao dinamismo da economia brasileira, que tem se mostrado mais forte do que o esperado, e à moeda nacional mais desvalorizada. Ele afirmou que essa abordagem é “lógica” para o momento atual, mas evitou decisões antecipadas para o próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) , marcado para os dias 10 e 11 de dez
“O Banco Central foi migrando gradualmente de um ciclo de cortes para uma pausa e depois para um ciclo de alta de juros”, explicou Galípolo, referindo-se à trajetória da taxa Selic , que foi reduzida para 10,50% no final de 2023 , após um período de afrouxamento monetário. No entanto, ele destacou que essa expectativa
Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano , e o mercado especula sobre a possibilidade de um novo aumentodesancoragem das expectativas de inflação , um problema que vem
Galípolo também ressaltou que o BC tem os instrumentos necessários para
Desafios Globais e a Resiliência do Brasil
Além das questões internas, Galípolo aborda os desafios globais, como a desaceleração da economia da China e as incertezas com o futuro governo dos Estados Unidos sob Donald Trump . Não hámecanismos de defesa como o câmbio flut
Em resumo, o Brasil parece estar se preparando para um desafio de 2025, com o BC mantendo uma políticaaperto econômico ,
ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO