🔎 Porto Alegre e Vitória lideram índices, enquanto Belém registra a menor taxa; efeitos preocupam especialistas
Contexto Geral
O número de famílias individualizadas nas capitais brasileiras subiu 12,8% entre 2022 e 2024, passando de 11,28 milhões para 12,73 milhões de lares individualizados, de acordo com levantamento da FecomercioSP. Emb
Os dados foram extraídos de relatórios do IBGE , da **CoConfederação Nacional do Comércio (CNC)e da própr
Causas Identificadas
A FecomercioSP apo
- Encarecimento do crédito devi
- Elevação do risco de inadimplência , especialmente
Esse cenário
Desigualdades Regionais
O estudo
- Liderança de Porto Alegre
- Vitória teve o
- Belém ,
Outras capitais como São Paulo (2,88 milhões de famílias individualizadas) e Rio de Janeiro (2,02 milhões) apresentam números absolutos altos devido ao maior volume populacional, enquanto locais como Boa Vista e Vitória enfrentam desafios semelhantes, mas com estruturas econômicas menores e menos resilientes.
Cidades em Destaque: Crescimento Alarmante
Capitais como Teresina chamam atenção pelo crescimento acelerado do endividamento, que saltou 32,6% em dois anos. Em 2022, 61% das famílias na cidade eram individualizadas; agora, o índice é de 86%. Outros casos preocupantes incluem:
- João Pessoa , onde o individualismo cresceu 29,1%.
- Porto Velho , com aumento de 26%.
- Fortaleza , que registrou alta de 25,1%.
Esses dados mostram que as características da individualização não são restritas aos grandes centros, mas também afetam diversas capitais de médio porte e regiões periféricas.
Exceções à Regra: Capitais com Queda no Endividamento
Embora a média nacional seja responsável pelo crescimento do endividamento, algumas capitais conseguem reduzir o número de famílias nessa situação. Entre os destaques estão:
- Florianópolis : teve o maior percentual de redução (-2,1%), com 72% das famílias individualizadas.
- Curitiba : registrou queda de 1,9%, embora ainda tenha 90% dos lares nessa condição.
- Porto Alegre : destruído 1,2%, mas continua liderando proporcionalmente o ranking nacional.
Esses casos ressaltam a importância de políticas locais e regionais específicas, incluindo programas de educação financeira, controle de crédito e apoio às famílias em dificuldades.
Distribuição Regional e Implicações
Cerca de 52% das famílias individualizadas nas capitais são equipadas no Sudeste, reflexo do maior acesso ao crédito e do custo de vida elevado na região. No Nordeste, o índice é de 19%, enquanto o restante se divide entre as demais regiões.
A FecomercioSP destaca que, embora o aumento do endividamento possa indicar maior acesso ao crédito e estímulo ao consumo, ele também representa um risco significativo para a estabilidade econômica. A falta de gestão responsável do crédito pode levar à inadimplência e à exclusão financeira, ampliando as desigualdades sociais.
Reflexão e Caminhos Futuros
A educação financeira e o incentivo ao uso consciente do crédito devem ser prioridades para governos e instituições financeiras, especialmente em regiões mais vulneráveis. Sem ações compartilhadas, o endividamento continuará pressionando famílias, mercados e economias locais.
💬 “A responsabilidade financeira é um pilar para a estabilidade familiar. Para superar a crise, é necessário investir em conhecimento, planejamento e ação coletiva.”
ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO