🚨 Crise em Ribeirão Preto: Mais de mil moradores de rua e o dilema da dignidade e segurança urbana 🏚️🤝

Cresce a preocupação com a falta de políticas eficazes para pessoas em situação de rua e seus impactos na cidade!

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Cresce a preocupação com a falta de políticas eficazes para pessoas em situação de rua e seus impactos na cidade!

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.

Resumo:

Ribeirão Preto enfrenta um desafio significativo com 1.696 pessoas em situação de rua, de acordo com dados do segundo semestre do ano passado. O aumento desse número preocupa tanto pela falta de dignidade para os moradores de rua quanto pela sensação de insegurança e desconforto que provoca na população. A dependência química é um problema comum entre essas pessoas, e os esforços da Prefeitura, apesar de variados, mostram-se limitados em eficácia, com uma taxa de conclusão de tratamentos em comunidades terapêuticas de apenas 34,5%.

Detalhes sobre a situação de rua em Ribeirão Preto:

Quantos são?
No segundo semestre do ano passado, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) contabilizou 1.696 pessoas vivendo em situação de rua em Ribeirão Preto. Esse levantamento baseia-se nas abordagens diárias realizadas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) e pelo Programa da Erradicação do Trabalho Infantil (Pet).

Quem são essas pessoas?
A definição da Administração Municipal inclui qualquer pessoa que tenha tido pelo menos uma abordagem nos últimos 150 dias. Uma grande parte desses indivíduos luta contra a dependência química, seja de drogas ou álcool, dificultando a reintegração e o tratamento.

O que a Prefeitura faz?
A Prefeitura afirma ter uma rede de apoio que inclui acolhimentos institucionais, serviços de recâmbio, tratamento em comunidades terapêuticas e acompanhamento médico, psicológico e social. Dependendo da situação do indivíduo, ele pode receber desde um abrigo em casas de passagem até um tratamento mais aprofundado contra a dependência química.

Eficiência do tratamento
Segundo dados da Secretaria de Assistência Social, a taxa de sucesso nos tratamentos voluntários em comunidades terapêuticas é baixa, com apenas 34,5% dos 2.200 pacientes dos últimos sete anos conseguindo concluir o tratamento. Em 2023, 333 pessoas passaram por essas comunidades, mas muitas delas não conseguiram finalizar o processo de recuperação, revelando desafios profundos na abordagem de reabilitação e reintegração.

Dilemas e impactos
A questão dos moradores de rua vai além da assistência social e reflete em toda a cidade. Por um lado, é uma luta constante para oferecer dignidade e apoio a quem mais precisa; por outro, a presença crescente dessas pessoas em vias públicas causa insegurança e desconforto entre os cidadãos, além de levantar questões sobre saúde pública e políticas urbanas.

Reflexão:

Ribeirão Preto, como muitas outras cidades, enfrenta o dilema de conciliar humanidade e segurança. É essencial que as políticas públicas sejam mais eficazes e integradas, abrangendo desde a prevenção da dependência até programas de reintegração social.

Frase de motivação:
“A verdadeira medida de uma cidade está em como ela cuida dos mais vulneráveis.”

ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO