🚨 LEI BONITA, CUSTO INVISÍVEL: “Supermercado Amigo do Pet” em Ribeirão Preto vai custar caro para o consumidor? 🐶🛒

0
742

👉 Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo Inicial (SEO):
Lei Supermercado Amigo do Pet em Ribeirão Preto: vereador Bigodini cria selo para áreas pet, mas custos ficam com supermercados. Sem impacto orçamentário para prefeitura, mas adaptações e riscos legais podem encarecer a cesta básica. bem-estar animal, pet friendly, Ribeirão Preto, APAS, custo ao consumidor, lei municipal.


🏙️ A era dos pets reina — mas quem paga a conta?

A Prefeitura de Ribeirão Preto sancionou nesta terça-feira (2/9) a Lei nº 15.121, o chamado “Supermercado Amigo do Pet”, de autoria do vereador Bigodini (PSD). A iniciativa parece elogiável: criar espaços seguros para cães e gatos enquanto os tutores fazem compras.

Mas há um detalhe que a propaganda esconde:
O município não gasta um centavo. O supermercado paga tudo. E o consumidor, no fim, paga a conta.


🐾 O que diz a lei?

A nova norma cria um selo municipal para estabelecimentos que se adaptarem, exigindo:

  • ✅ Instalação de “casinhas” com sombra, higiene e segurança
  • ✅ Localização próxima às entradas principais
  • ✅ Placas de alerta sobre riscos de deixar animais em carros
  • ✅ Sinalização de permanência temporária
  • ✅ Responsabilidade exclusiva do tutor pelo animal

O selo tem validade de um ano, é renovável e pode ser usado em campanhas promocionais.

Parceria com a APAS Ribeirão Preto foi anunciada como “diálogo com o setor”. Mas será mesmo?

arquivo

💸 Quem realmente paga essa conta?

A prefeitura afirma:

“Sem impacto orçamentário para o município.”

Ótimo. Mas quem vai construir, manter, higienizar e supervisionar esses espaços?

Os supermercados.

E eles, claro, não vão absorver o custo.
Vão repassar — direta ou indiretamente — para o preço dos produtos.

Além disso:

  • 🛠️ Custo de adaptação física (estrutura, piso, sombreamento)
  • 🧼 Manutenção diária e equipe de limpeza
  • ⚖️ Risco de processos em caso de acidentes (animal foge, morre, ataca, é roubado)
  • 📉 Exposição jurídica: se um pet se machucar no espaço, a ação será contra a empresa, não contra a prefeitura

Ou seja: a lei transfere responsabilidade sem transferir recursos.


📉 O consumidor será o verdadeiro “amigo do pet” — na conta

A indústria pet já sabe: o brasileiro gasta mais com cachorro do que com filho.

E agora, com pressão social e selos municipais, os supermercados terão que aderir — ou correr o risco de serem vistos como “inimigos dos animais”.

Mas toda essa pressão não vem de graça.

O custo de um “cantinho do pet” pode parecer pequeno.
Mas em cadeia — com manutenção, segurança, riscos legais — ele entra no cálculo final da cesta básica.

E quem paga?
Você.
No final do mês.
Na hora do aperto.


🎭 Política de imagem ou solução real?

A intenção de combater o abandono de animais em veículos é válida.
Muitos pets morrem por superaquecimento em estacionamentos.

Mas será que a solução é obrigar o setor privado a criar áreas de acolhimento, sem apoio técnico, sem seguro público e sem debate com entidades representativas?

José Carlos Rinaldi, da APAS, elogiou a iniciativa como “fruto do diálogo”.
Mas onde estão os dados?
Onde está o estudo de impacto econômico?

Se foi feito, não foi divulgado.


✅ O que deveria ter sido feito

  1. Incentivo fiscal, não obrigação — para quem quiser aderir voluntariamente.
  2. Parceria com ONGs de proteção animal para custear estruturas.
  3. Campanhas educativas reais, não apenas placas.
  4. Seguro compartilhado para cobrir riscos de acidentes com os animais.
  5. Consulta pública com o setor antes da aprovação da lei.

🧩 Conclusão: simpatia com custo oculto

A Lei “Supermercado Amigo do Pet” soa bonita.
Tem emojis, fotos de cachorros fofos, apoio da mídia.

Mas por trás da cortina, há um mecanismo perigoso:
o poder público legisla, o setor privado executa, e o cidadão comum financia.

Ribeirão Preto pode sim ser referência em bem-estar animal.
Mas não às custas da inflação silenciosa na cesta básica.

🔗 Saiba mais sobre políticas públicas e consumo na APAS


Resumo em Inglês (estilo jornalista americano):
Ribeirão Preto has enacted the “Pet-Friendly Supermarket” law, requiring stores to build outdoor pet areas at their own expense. While the city claims zero budget impact, critics warn that construction, maintenance, and legal liability costs will inevitably be passed on to consumers. The initiative, aimed at preventing pets from being left in hot cars, raises questions about hidden economic burdens on retailers and shoppers in Brazil’s interior.


Mensagem Motivacional:
O amor pelos animais é nobre. Mas a responsabilidade pública não pode se esconder atrás de gestos simbólicos. Exija leis justas — que não punam o comerciante honesto nem o consumidor que mal consegue pagar as contas. A verdadeira empatia começa com justiça, não com marketing.


JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
Quer fazer denúncias, sugestões ou entrar em contato com editores do portal?
Chame no link abaixo e informe sua intenção.
Obs.: Apenas mensagens de texto.
👉 https://wa.me/5516997944016