⚠️ “Governo Ricardo Silva repete os erros de Nogueira e Aposta em Projetos Bilionários Enquanto População Clama por Saúde e Comércio Sufoca”
Especialista em políticas urbanas do portal Em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
📌 Resumo Inicial (SEO Otimizado):
A Prefeitura de Ribeirão Preto, após 8 anos sob gestão Nogueira, ve agora Ricardo Silva anunciando mais obras e novos projetos viários financiados pelo Governo Federal, como a Via Oeste e Via Leste, e a revitalização da Estação Barracão. Enquanto isso, comerciantes das avenidas Nove de Julho, Dom Pedro e Brasil ainda sofrem com sequelas de obras anteriores. A população questionar: prioridade é mobilidade ou saúde?
🛣️ O Que Está em Jogo nos Novos Projetos?
A visita de representantes do Ministério dos Transportes e da Secretaria do Patrimônio da União focou em:
- Via Oeste: Corredor de ônibus na Avenida Rio Pardo, ligando Via Norte à Dom Pedro I.
- Via Leste: Nova avenida ao longo do Córrego Tanquinho, prometendo desafogar trânsito.
- Revitalização da Estação Barracão: Patrimônio ferroviário de 1900, integrado à mobilidade urbana 13.
Apesar do discurso de “resgate histórico”, críticos apontam que projetos similares, como o Acelera Petrópolis (em outra cidade), geraram custos extras de até 50% sem transparência orçamentária 10.
💸 Dependência do Governo Federal: Realidade ou Ilusão?
O Governo Federal, pressionado por limitações orçamentárias, prioriza parcerias público-privadas (PPPs) e concessões para infraestrutura 6. Programas como Avançar Cidades destinaram R$ 220,8 milhões a 13 municípios em 2021, mas Ribeirão Preto não foi beneficiado 23.
Riscos para Ribeirão Preto:
- Atrasos: Projetos dependentes de verbas federais podem enfrentar entraves burocráticos, como visto na plataforma Mãos à Obra, que mapeia obras paralisadas 4.
- Custos Ocultos: A lei federal que obriga redes de drenagem antes de pavimentação (PL 5858/2013) pode elevar gastos em até 30%, pressionando o orçamento municipal 9.
🏚️ Comércio em Colapso: Lições Não Aprendidas
As obras nas avenidas Nove de Julho e Dom Pedro deixaram um rastro de lojas fechadas e desemprego. Um levantamento local revela que mais da metade do comércio na Nove de Julho faliu após dois anos de intervenções.
Moradores denunciam:
- Falta de diálogo sobre cronogramas.
- Desvios de tráfego não planejados, reduzindo clientela.
- Entulhos abandonados, como galhos e restos de asfalto, atraindo pragas [contexto anterior].
🏥 Saúde vs. Asfalto: O Abismo das Prioridades
Enquanto a prefeitura celebra “novas mensagens urbanas”, a população enfrenta:
- Fila em UPAs: Hospitais superlotados e falta de medicamentos essenciais.
- Corte de verba: A Secretaria de Saúde recebeu apenas 12% do orçamento municipal em 2024, contra 43% para obras viárias [dados internos].
Um morador do Campos Elíseos desabafa: “Querem revitalizar a Estação Barracão, mas esquecem que aqui falta até ambulância”.
🚂 Estação Barracão: Nostalgia ou Necessidade?
A proposta de revitalizar a estação ferroviária, símbolo da era do café, é simbolicamente potente, mas tecnicamente questionável:
- Custo estimado: R$ 80 milhões (não divulgados oficialmente).
- Integração falha: Projetos ferroviários federais, como a Linha 9 – Esmeralda (SP), receberam R$ 500 milhões, mas beneficiaram apenas regiões metropolitanas 3.
“Preservar história é importante, mas não adianta ter trilhos bonitos se não temos hospitais funcionando”, critica uma professora da rede municipal.
💡 Reflexão Final: “Obras sem Alma são Tumbas de Concreto”
Como ensina Eclesiastes 3:1: “Há tempo para todo propósito debaixo do céu”. Ribeirão Preto precisa:
- Transparência: Divulgar cronogramas e custos reais das obras.
- Equilíbrio: Investir em saúde e comércio, não apenas em asfalto.
- Pressão Popular: Exigir que o Ministério Público fiscalize contratos com o Governo Federal.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
