📉 Crise cresce e inadimplência de aluguel em São Paulo dispara pelo segundo mês consecutivo 🏠

Média nacional: Apesar da alta, São Paulo ficou abaixo da média nacional, que foi de 3,31%.

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Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo da matéria:

  • Alta em outubro: A inadimplência de aluguéis em São Paulo atingiu 3,09%, subindo pelo segundo mês consecutivo.
  • Média nacional: Apesar da alta, São Paulo ficou abaixo da média nacional, que foi de 3,31%.
  • Regiões Norte e Nordeste lideram: Norte apresentou a maior taxa (6,02%), enquanto a Paraíba registrou 13,86%, a maior entre os estados.
  • Segmentos mais impactados: Imóveis residenciais acima de R$ 13.000 e comerciais até R$ 1.000 tiveram as maiores taxas de inadimplência.

São Paulo sente o peso da crise: inadimplência de aluguel cresce em outubro

A crise econômica segue castigando os brasileiros, e São Paulo não está imune a seus efeitos. A taxa de inadimplência locatícia no estado subiu pelo segundo mês consecutivo em outubro, alcançando 3,09%, segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. Este valor, embora abaixo da média nacional (3,31%), reflete o impacto do aumento do custo de vida e a pressão sobre a renda das famílias.

Após atingir o menor índice do ano em agosto, a inadimplência voltou a crescer, equiparando-se ao registrado em fevereiro. Apesar disso, não superou o pico de abril, que foi de 3,22%.


Inadimplência no Brasil: panorama regional

Os estados das regiões Norte e Nordeste apresentaram os índices mais alarmantes. O Norte liderou o ranking com uma inadimplência de 6,02%, seguido pelo Nordeste com 4,69%. No topo da lista estadual, a Paraíba despontou com preocupantes 13,86%, acompanhada por Amazonas (10,68%) e Rondônia (9,19%).

Na outra ponta, Santa Catarina liderou com a menor taxa de inadimplência (2,03%), seguido por Sergipe (2,06%) e Distrito Federal (2,13%).


Aluguéis mais caros, inadimplência maior

O levantamento apontou que imóveis residenciais com aluguel acima de R$ 13.000 tiveram a maior taxa de inadimplência (5,07%), enquanto aqueles com valores entre R$ 2.000 e R$ 3.000 registraram a menor (2,15%).

Nos imóveis comerciais, os dados foram ainda mais expressivos: propriedades com aluguel de até R$ 1.000 tiveram uma inadimplência de 6,22%, a maior entre todas as faixas.


Impacto econômico e soluções

Segundo Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, a inadimplência reflete diretamente a situação econômica. “O aluguel é, em geral, o maior impacto na renda do brasileiro que não tem imóvel próprio. A inadimplência está atrelada a fatores macroeconômicos como taxa de emprego e PIB”, explicou.

O índice, baseado em dados anonimizados de mais de 800 mil clientes, é uma ferramenta essencial para imobiliárias entenderem o tamanho do problema e desenvolverem estratégias para enfrentá-lo.


Superlógica: liderança em soluções imobiliárias

A Superlógica é referência no setor imobiliário, oferecendo ferramentas tecnológicas e financeiras que auxiliam na gestão de condomínios e imóveis. A empresa, que detém 50% do mercado condominial no Brasil, realizou 8 aquisições nos últimos anos e recebeu R$ 450 milhões em aportes, consolidando sua posição de destaque no mercado.


Quando o peso das dívidas ameaça sufocar, lembre-se: toda crise é uma oportunidade de recomeço. Planeje, ajuste e tenha fé que dias melhores virão.

ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO