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Resumo dos principais pontos:
- Suspensão do consignado: Ao menos 6 bancos já pararam de oferecer crédito consignado ao INSS; outros 3 grandes avaliam o mesmo.
- Instituições envolvidas: Pan, BMG, Imbursa, Mercantil, Facta Financeira e Banrisul já aderiram. Itaú, Santander e Bradesco podem seguir.
- Impacto direto: Decisão afeta milhares de aposentados, que dependem do crédito para despesas básicas.
- Motivo alegado: Bancos citam incompatibilidade do teto de juros vigente com os altos custos de captação.
Matéria completa:
Em mais um capÃtulo que intensifica o cenário de crise econômica enfrentado pelo Brasil, uma nova decisão tomada por instituições financeiras coloca aposentados do INSS em uma posição ainda mais delicada. Trata-se da suspensão do crédito consignado, serviço vital para grande parte dos beneficiários, usado frequentemente para emergências e despesas inadiáveis.
A “operação facão”, como já vem sendo apelidada, conta com seis bancos que já retiraram essa modalidade de seus serviços: Pan, BMG, Imbursa, Mercantil, Facta Financeira e Banrisul. Fontes exclusivas também indicam que gigantes como Itaú, Santander e Bradesco estão avaliando aderir à suspensão.
Por que os bancos estão suspendendo o consignado?
A justificativa para esse movimento, segundo os bancos, está nos altos custos de captação de recursos financeiros, que não são compatÃveis com o teto de juros imposto para o crédito consignado. Atualmente, essa taxa é limitada a 1,97% ao mês, considerada insuficiente para cobrir o custo operacional das instituições, especialmente em um cenário de alta inflação e instabilidade econômica.
Essa decisão deixa os aposentados em uma situação de fragilidade extrema, uma vez que muitos utilizam o consignado para custear medicamentos, contas básicas e outras despesas essenciais.
Impacto direto no bolso dos aposentados
Com a redução ou até mesmo eliminação dessa oferta de crédito, aposentados e pensionistas do INSS podem enfrentar dificuldade para honrar seus compromissos financeiros. Esse grupo já lida com o achatamento de poder aquisitivo devido ao reajuste limitado do salário mÃnimo e à alta dos preços em setores fundamentais como saúde e alimentação.
“Sem o crédito consignado, muitos aposentados terão que recorrer a modalidades de empréstimos com juros muito mais altos, aumentando o risco de endividamento e inadimplência”, alerta um economista especializado em crédito.
Reação do mercado e alternativas
Especialistas indicam que, caso a suspensão se amplie, o governo federal terá de negociar um reajuste no teto de juros ou buscar alternativas para garantir a continuidade do serviço. No entanto, até o momento, não há uma solução à vista, e o pânico já toma conta de milhares de famÃlias que dependem dessa linha de crédito.
Reflexão Final:
“Quando a crise bate à porta, é na fé e na esperança que encontramos forças para recomeçar. Cada fim é uma oportunidade de renovar nossos passos e acreditar em um amanhã melhor.”
ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO