Enquanto o “governo do amor” que já quebrou a Petrobras uma vez celebra suas vitórias ideológicas, o povo paga a conta com o tanque vazio e o bolso furado.
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Nos últimos 30 dias, o preço do etanol cobrado pelas distribuidoras para os postos de Ribeirão Preto subiu mais de 5% — e a gasolina, que contém 30% de etanol em sua composição, logo sentirá o repique nas bombas. A Associação Núcleo Postos Ribeirão Preto, que reúne 100 revendedores da cidade e região, já alerta: o aumento está a caminho.
⛽ Por que o etanol está mais caro? A culpa é do governo (de novo)
O presidente da entidade, Fernando Roca, explica que o período de entressafra — quando as usinas param de moer cana para manutenção — sempre pressiona o preço do biocombustível. Mas, em 2025, há um agravante:
“As usinas optaram por produzir mais açúcar do que etanol, buscando rentabilidade com a alta do dólar e tentando antecipar exportações antes do temido ‘tarifaço’ dos EUA.”
Resultado?
Menos etanol no mercado interno → preço sobe → gasolina encarece.
E pior: a maioria das distribuidoras ainda não repassou aos postos a recente redução no preço da gasolina anunciada pela Petrobras, o que indica que os consumidores estão pagando mais do que deveriam — mesmo antes do novo aumento.
🚛 Diesel também ameaça explodir
Não é só a gasolina: o diesel está prestes a subir nas refinarias. Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), há uma defasagem de até 11% entre o preço praticado pela Petrobras e o valor de mercado internacional.
➡️ Tradução: a pressão por reajuste é inevitável — e, mais uma vez, quem paga é o caminhoneiro, o agricultor e o cidadão comum.
🏛️ Onde está a responsabilidade de Brasília?
Em 2023, o então ministro da Fazenda — hoje presidente do Banco Central — celebrou a “desestatização da política de preços da Petrobras”, mas o que vemos hoje é a volta disfarçada do congelamento ideológico, com preço administrado para aparentar controle inflacionário, enquanto o caos se instala nos postos.
Enquanto isso, em Ribeirão Preto:
- Famílias recortam deslocamentos.
- Motoristas trocam carro por transporte coletivo.
- Pequenos negócios sentem o impacto no frete e na logística.
E nem uma palavra do prefeito Ricardo Silva ou da Câmara Municipal sobre como mitigar os efeitos locais desse desastre energético federal.
💡 Soluções urgentes (sem ideologia):
- Prefeitura articule com postos uma “semana da transparência de preços”, exigindo divulgação clara do que é repasse e o que é ganho abusivo.
- Câmara Municipal convoque audiência pública com representantes da ANP, Petrobras e associações de postos.
- Incentivar uso de transporte coletivo municipal com tarifa social temporária durante picos de combustível.
- Campanha de conscientização sobre uso racional de veículos particulares — não por ecologismo, mas por sobrevivência econômica.
🇺🇸 English Summary (American Journalism Style)
Fuel prices are surging again in Ribeirão Preto as ethanol costs climb over 5% in a month—driven by sugar mills prioritizing exports and a seasonal supply crunch. With ethanol making up 30% of Brazil’s gasoline blend, consumers brace for another painful pump hike. Diesel is also poised to rise, with domestic prices lagging 11% behind global benchmarks. While the federal government touts “stable” Petrobras pricing, locals see through the illusion: it’s another chapter in Brazil’s recurring energy mismanagement saga.
🇮🇹 Riassunto (Giornalismo Italiano)
A Ribeirão Preto il prezzo della benzina torna a salire: l’etanolo, che compone il 30% del carburante nazionale, è aumentato del 5% in un mese a causa della ridotta produzione interna—le zuccherifici preferiscono esportare zucchero con il dollaro alto. Intanto il diesel è sotto pressione per il divario con i prezzi internazionali. Il governo celebra il “controllo dei prezzi”, ma i cittadini pagano il conto. E nessuna risposta arriva dalle autorità locali.
💬 Conclusão: O amor não enche o tanque — responsabilidade, sim
Enquanto discursos vazios ecoam em Brasília, o povo de Ribeirão Preto segue trabalhando, rodando e resistindo. Mas não há amor que sustente um carro sem combustível, nem ideologia que abasteça um caminhão de entregas.
Exigir transparência, fiscalização e senso de urgência não é oposição — é patriotismo real.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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Gasolina sobe em Ribeirão Preto: etanol mais caro, entressafra e política da Petrobras pressionam preços. Diesel também ameaça novo reajuste. Entenda o que está por trás.


