Movimento pressiona pelo fim da escala de trabalho 6×1 com panfletagem e mobilizações – a verdade que você precisa saber é que não existe almoço grátis.
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Resumo da Matéria: Amanhã, 15 de novembro, movimentos sociais em Ribeirão Preto se mobilizam para acompanhar o calendário nacional e promover um ato pelo fim da escala de trabalho 6×1. A concentração será no ponto de ônibus do Ribeirão Shopping, às 10h, com atividades de panfletagem e mobilização. O Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) denuncia a falta de humanidade da escala 6×1, que, segundo eles, reduz a vida dos trabalhadores a um ciclo incessante de trabalho com apenas um dia de descanso por semana. A origem do movimento está relacionada ao desabafo do vereador do PSOL, Rick Azevedo, do Rio de Janeiro, que incentivou a formação de comunidades de apoio em todo o país. Dados apontam que o Brasil é o segundo país com mais casos de síndrome de Burnout no mundo.
Matéria Completa: Em um cenário que promete agitar as ruas de Ribeirão Preto, movimentos sociais realizarão um ato pelo fim da escala de trabalho 6×1 nesta quarta-feira, 15 de novembro. O protesto ocorrerá às 10h, no ponto de ônibus do Ribeirão Shopping, reunindo trabalhadores e simpatizantes para uma ação de panfletagem e discussão sobre o tema.
Segundo o Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), a escala 6×1 desumaniza os trabalhadores ao exigir que eles se contentem com apenas um dia de folga por semana, um regime que esgota suas energias e impede que tenham uma vida plena fora do trabalho. O VAT defende que a rotina extenuante imposta por essa escala coloca a vida pessoal em segundo plano e prejudica tanto a saúde mental quanto a dignidade do trabalhador.
Esse movimento ganhou força após o desabafo viral do vereador Rick Azevedo, do PSOL, eleito no Rio de Janeiro, que manifestou sua indignação contra essa lógica de trabalho em um vídeo amplamente compartilhado. Inspirado pela mensagem do vereador, o VAT formou comunidades em plataformas como WhatsApp, mobilizando trabalhadores de diversas regiões do Brasil para agir contra a escala 6×1.
“A luta é pelo direito de viver e não apenas sobreviver,” afirma um dos organizadores do evento. Os movimentos também destacam dados preocupantes: cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros enfrentam a síndrome de Burnout, conforme relatado pela Organização Nacional de Medicina do Trabalho. O Brasil é superado apenas pelo Japão em casos diagnosticados dessa condição, refletindo a gravidade da situação laboral no país.
No entanto, é fundamental lembrar que mobilizações como essa nem sempre explicam todos os aspectos econômicos e sociais envolvidos. Como bem dito, “Não existe almoço grátis” – a redução da carga horária e as consequências financeiras para as empresas e o mercado também devem fazer parte da discussão.
Os organizadores enfatizam que a participação dos trabalhadores é essencial para fortalecer as reivindicações e buscar melhores condições de trabalho, focando na preservação da saúde mental e na dignidade humana.
Mensagem Final de Reflexão: “A verdadeira liberdade está em poder escolher viver e não apenas existir.”
ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO