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Resumo Inicial (SEO)
O Drex, a moeda digital do Banco Central, pode ser usada para controlar o cidadão. Com base no modelo CBDC, permite restrições como compras apenas de alimentos ou limitadas a um raio geográfico. Alerta vem até do Itaú. Entenda os riscos.
Dinheiro digital ou vigilância estatal? O lado obscuro do Drex
O Drex, a versão digital do Real criada pelo Banco Central do Brasil, é apresentado como um avanço tecnológico para modernizar o sistema financeiro. Mas há um lado pouco discutido — e profundamente preocupante.
Trata-se de uma moeda programável: cada transação só ocorre se atender a regras pré-definidas. E isso abre caminho para um nível inédito de controle sobre o dinheiro — e, consequentemente, sobre você.
“No futuro, você pode pensar num pagamento de Bolsa Família que só permite a compra de comida. Ou, na pandemia, só fazer compras dentro de um raio de 5 km da sua casa.”
— Eric Altafim, diretor de produtos do Itaú
Como o Drex pode ser usado para te controlar?
A tecnologia do Drex permite que o Estado defina como, onde, quando e para quê seu dinheiro pode ser gasto. Veja os cenários possíveis:
🔹 Compras limitadas por categoria
Seu benefício social vira “vouchers digitais” só para alimentação, remédios ou transporte.
🔹 Restrição geográfica
Você só pode usar o dinheiro em bairros próximos à sua casa — sob justificativa de segurança ou saúde pública.
🔹 Pontuação social e bloqueios automáticos
Assim como na China com o e-Yuan, o governo pode criar um sistema de “crédito social”, onde comportamentos “indesejados” geram perda de acesso a recursos.
🔹 Saldo com data de validade
O dinheiro pode expirar automaticamente, forçando o consumo imediato — uma ferramenta poderosa de estímulo econômico… ou coerção.
🔹 Impostos e multas aplicados em tempo real
Imagine sair do supermercado e ter um imposto extra cobrado diretamente do seu Drex antes da compra ser concluída.
Na China, isso já é realidade com o e-Yuan
O e-Yuan, moeda digital chinesa, já funciona assim:
- 🔍 Totalmente rastreável
- ⏳ Pode expirar após um prazo
- 🧩 É programável para fins específicos
O Partido Comunista chinês usa essa ferramenta para monitorar cidadãos, impulsionar políticas econômicas e punir desvios de conduta. Um modelo que muitos especialistas veem com desconfiança.
O fim do dinheiro físico está sendo planejado desde 2015
Já existe um projeto de lei em andamento que aponta nessa direção:
🔸 PL 48/2015 propõe a extinção das cédulas físicas
🔸 Pretende tornar todas as transações obrigatoriamente digitais
🔸 Em tese, criminaliza a posse de dinheiro em espécie
Se aprovado, todo o seu acesso ao dinheiro dependerá de sistemas digitais — como o Drex — controlados pelo Estado e por bancos privados.
Banco Central admite falhas graves em privacidade
Apesar dos discursos otimistas, o próprio Banco Central reconheceu, em relatório da primeira fase do projeto-piloto, que o Drex ainda tem falhas na proteção de dados e na garantia de privacidade.
Em uma live no Flow Podcast, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que votaria contra o Drex, citando a jornalista Júlia Zanatta:
“O Governo passa a ter uma capacidade — segundo ela, e é verdade — de te controlar.”
Perguntas para a Prefeitura de Ribeirão Preto e Bancos Locais
Se o Drex chegar às ruas:
🔸 A Prefeitura de Ribeirão Preto já discute os impactos dessa mudança para a população? 🔸 Os bancos da cidade vão obrigar o uso do Drex para serviços municipais? 🔸 Haverá alternativas em dinheiro físico para idosos, informais e pessoas sem celular?
👉 Sugestão: Ribeirão Preto deveria liderar um debate público municipal sobre soberania financeira, com audiências populares e participação de especialistas.
Drex pode limitar suas compras e rastrear seu dinheiro. Saiba como a moeda digital do Banco Central pode virar ferramenta de controle social. Assine o abaixo-assinado contra o Drex.
Summary in English (American journalistic style)
Brazil’s central bank digital currency, the Drex, promises financial innovation but raises serious concerns over state surveillance and spending control. With features like geofencing and conditional transactions, critics warn it could become a tool of social engineering, mirroring China’s controversial e-CNY system.
Conclusão: Liberdade começa com o direito de controlar seu próprio dinheiro
Dinheiro em espécie pode parecer antiquado, mas é talvez a última forma verdadeiramente livre de troca. Quando o Estado controla cada movimentação, ele não está modernizando — está dominando. Defenda sua privacidade. Converse sobre isso. E nunca permita que conveniência se torne submissão.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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