🚨 “Só Tenho o Direito de Pagar Imposto?”: Moradores de Ribeirão Preto Vivem com Medo de Dormir com estranhos em frente ao Portão 🏙️

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Enquanto praças viram territórios de exclusão e semáforos viram palco de tragédias, prefeitura admite: número de pessoas em situação de rua pode chegar a 2.500 — um salto de 47% em um ano.

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Crise humanitária invisível: Ribeirão Preto convive com abandono institucional

Moradores de bairros centrais e comerciais de Ribeirão Preto relatam uma realidade cada vez mais angustiante: dormir na calçada em frente às suas casas ou empresas, evitar praças públicas por medo de intimidação e assistir, impotentes, a cenas de vulnerabilidade extrema — como o cadeirante atropelado enquanto pedia ajuda em um semáforo.

A Secretaria Municipal de Assistência Social confirma o agravamento:
➡️ 1.700 pessoas em situação de rua em 2024
➡️ Projeção de 2.500 em 2025alta de 47%.

Pior: 80% dessas pessoas vêm de outros municípios, atraídas pela estrutura limitada, mas ainda mais robusta que a de cidades vizinhas. O resultado? Sobrecarga nos serviços locais e tensão crescente com a população residente.


Prefeitura reconhece falhas, mas ações são lentas e insuficientes

O secretário Júlio Balieiro admite que assistentes sociais não podem impedir que pessoas peçam doações no meio do trânsito — mesmo quando isso coloca vidas em risco. Enquanto isso, executivo e legislativo seguem fazendo “nuvem”, sem políticas estruturais de longo prazo.

Apesar das boas intenções anunciadas na campanha eleitoral pelo prefeito Ricardo Silva (PSD) — como integração entre secretarias e “projeto de vida” para ressocializaçãoquase nada saiu do papel em 2025.

As promessas de melhoria só devem começar a surtir efeito a partir de 2026, segundo o próprio secretário.


O que existe hoje? Estrutura frágil diante de uma crise crescente

Atualmente, Ribeirão Preto conta com:

  • Casas de passagem: apenas 200 vagas (meta: 350 até 2026).
  • Centros POP: unidades subdimensionadas, com nova unidade prometida perto da rodoviária — ainda não inaugurada.
  • Parcerias pontuais: como o mutirão “Pop Rua Jud”, que recambiou 25 pessoas, mas não resolve a raiz do problema.
  • Futuro projeto com Meio Ambiente: inclusão por meio de hortas urbanas — ideia válida, mas distante da urgência atual.

Enquanto isso, praças centrais como a Praça XV e a Praça das Bandeiras são evitadas por famílias, idosos e crianças — não por falta de vontade, mas por insegurança real.


Perguntas que o poder público insiste em não responder

  • Por que, após mais de um ano de gestão, ainda não há um plano emergencial de acolhimento noturno?
  • Por que não há fiscalização humanizada em pontos críticos (semáforos, calçadas de comércios)?
  • Por que a Câmara Municipal de Ribeirão Preto não convoca audiências públicas com moradores, assistentes sociais e especialistas em políticas urbanas?

A falta de ação concreta transforma a solidariedade em medo e a cidadania em abandono.


Meta-descrição (SEO):

Moradores de Ribeirão Preto enfrentam aumento de 47% na população em situação de rua. Praças abandonadas, risco no trânsito e inação do poder público geram tensão social.


English Summary (American Journalism Style):

Residents of Ribeirão Preto are sounding the alarm as the city’s homeless population surges by 47%—now estimated at 2,500 people. With sidewalks occupied, public squares avoided, and a wheelchair user recently struck while begging at an intersection, locals say city hall offers only promises, not solutions. Despite campaign pledges of integrated social services and expanded shelters, tangible action remains absent, leaving citizens to shoulder a crisis they didn’t create.


Conclusão: Direitos não se resumem a pagar impostos

Todo cidadão tem o direito de circular com segurança, usufruir de espaços públicos e viver com dignidade — tanto quem mora em casa quanto quem dorme na rua. Mas dignidade exige política pública, não caridade. Enquanto o poder público adia soluções, a cidade se fragmenta: uns pagam impostos e vivem com medo; outros são empurrados para a invisibilidade. A hora de agir é agora, não em 2026.


JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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