🏛️ Promessas, festas e velhos problemas! Ribeirão Preto segue sofrendo…
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Resumo inicial:
Em seus primeiros 100 dias, o prefeito Ricardo Silva repetiu a velha fórmula da política local: muitas promessas, fotos com sorriso forçado e anúncios de obras que parecem revolucionárias, mas que no fundo ignoram as reais dores da cidade. A UPA Central, o Complexo de Saúde e os investimentos em água e habitação são apresentados como “grandes feitos”, mas escondem problemas gravíssimos — e, como sempre, Ribeirão Preto é apenas cenário para discursos e não para soluções práticas. Confira a avaliação ácida e imparcial do Em Ribeirão!
📉 A nova UPA Central: mais um erro anunciado
Ricardo Silva comemora o lançamento da nova UPA Central, prometendo 33 salas, dois pavimentos e “acolhimento humanizado”. Mas a realidade é outra: o local escolhido era um CAPS, já precário, e o governo municipal conseguiu a façanha de piorar o que já não prestava.
Nota dada pelos especialistas: ZERO!
🏥 Maior Complexo de Saúde da América Latina… para quem?
Em parceria com a USP, Ribeirão Preto terá um mega complexo com quatro edifícios para saúde mental, odontologia, farmácia e educação física para idosos. Na teoria, é lindo. Na prática, a história todos conhecemos: Hospital das Clínicas vive abarrotado com pacientes de outros estados e cidades, e o morador de Ribeirão Preto, que paga impostos aqui, segue na fila e no sofrimento.
Nota dada pelos especialistas: 5!
💧 Investimentos em água: uma gota no deserto
Quatro novos poços prometem abastecer 60 mil moradores e reforçar o fornecimento na Ribeirânia. Uma boa notícia? Talvez. Mas o problema hídrico de Ribeirão Preto é estrutural e antigo, e poços isolados não resolverão décadas de descaso e falta de planejamento.
🏚️ Regularização fundiária: um prêmio para invasores
Mil lotes e 220 casas serão regularizadas. E, como cereja do bolo, Ribeirão Preto vira a primeira cidade do Brasil a usar o novo financiamento subsidiado para isso. Em outras palavras: invadiu, construiu, ganhou! Uma mensagem péssima para quem trabalha duro e paga impostos corretamente.
🎯 Resumo Geral da Avaliação:
- UPA Central: Nota 0
- Complexo de Saúde: Nota 5
- Abastecimento de água: Nota 4
- Habitação e regularização: Nota 2
Média final: 2,75
Conclusão: Muito discurso, pouca entrega real! Ribeirão Preto continua sofrendo nas mãos de políticos que usam a cidade como vitrine eleitoral.
🇺🇸 English Summary:
First 100 days of Ricardo Silva as mayor of Ribeirão Preto show little real change. Projects like the Central UPA, the Latin America’s largest health complex, and new water wells are more political fireworks than actual improvements. Regularization of illegal occupations sends a wrong message to honest citizens. Final average rating: 2.75/10. Ribeirão Preto deserves much better!
🌟 Mensagem de Motivação:
“Valorize a sua saúde, celebre a sua vida. Cuide-se hoje, porque o tempo passa rápido e cada momento é precioso. Não espere pelos políticos: seja você o protagonista da sua história!”
100 dias de gestão: discurso bonito, prática tímida
A Prefeitura de Ribeirão Preto tenta vender otimismo ao apresentar o balanço dos primeiros 100 dias da gestão Ricardo Silva. Com uma encenação ensaiada, o prefeito tenta convencer a população de que cancelar uma obra e cortar gastos básicos são feitos extraordinários. A realidade? Pouco ou quase nada mudou na vida do cidadão que continua enfrentando buracos nas ruas, caos na saúde e abandono nas periferias.
Ricardo Silva posa como um gestor responsável ao anunciar a economia de R$ 53 milhões — valor irrisório diante do orçamento bilionário da cidade. Cancelar a construção do Centro Administrativo, obra batizada como “sem interesse público”, soa mais como um gesto de marketing do que planejamento sério. Até porque, em lugar de apresentar projetos inovadores e urgentes para a população carente, a atual administração entrega apenas promessas recicladas e velhos chavões de campanha.
Entre os feitos destacados, a Prefeitura cita a conclusão de obras na Avenida Nove de Julho e na região central, além da liberação de estacionamentos. Medidas paliativas que beneficiam principalmente o centro rico da cidade, enquanto bairros afastados continuam esquecidos — sem infraestrutura, iluminação decente ou transporte público digno.
A tal “grande conquista” anunciada, a instalação do Instituto Federal (IFSP) em Ribeirão Preto, é um projeto que vinha se arrastando há anos, e a gestão apenas destravou a burocracia. Não é mérito exclusivo desta administração, mas fruto de uma luta coletiva de gerações.
A cereja do bolo é a promessa da Casa do Autista — um projeto que ainda está em fase de “estudos técnicos”, ou seja, nada de concreto. Enquanto isso, crianças com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias seguem sem atendimento especializado na cidade. Uma vergonha para quem tanto fala em inclusão.
Fica claro que o governo municipal ainda tem muito a provar. Discurso bonito não enche barriga, não tapa buraco e nem cura quem está jogado nos corredores dos postos de saúde.
Ribeirão Preto merece mais do que marketing barato. Exigimos planejamento real, coragem administrativa e, acima de tudo, respeito com o dinheiro público.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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