Uma inversão geomagnética é a mudança de orientação do campo magnético terrestre de tal forma que o norte e o sul magnéticos são intercambiados. Estes eventos implicam frequentemente um declínio prolongado da intensidade do campo seguido por uma recuperação rápida após o estabelecimento da nova orientação. Estes eventos ocorrem a uma escala de dezenas de milhares de anos ou mais, tendo a mais recente (a inversão de Brunhes–Matuyama) ocorrido há 780.000 anos. ( Segundo Wikipédia)
Estudiosos não creem em um longo periodo como este citado acima.
Para muitos, esta inversão esta ligada a extinção dos dinossauros, depois na época de Adão e Eva, e sem seguida no diluvio de Noé.
Terra está acelerando a inversão de seus polos magnéticos
O campo magnético da Terra nos protege da radiação letal do Sol e mantém coesa a nossa atmosfera; sem ele, não haveria vida na Terra.
Ele não é estático, ou seja, o polo norte magnético nem sempre esteve no polo norte geográfico. Os cientistas já sabem que eles novamente estão se invertendo, mas o que eles descobriram agora é que isso está ocorrendo dez vezes mais rápido do que se imaginava, segundo uma pesquisa publicada agora.
Enfraquecimento antecede a inversão
Em 1995, o astrofísico Gary Glatzmaier e o matemático Paul Roberts criaram um modelo de campo magnético autossustentável. Simulando a passagem de 36 mil anos, ele acabou invertendo seus polos, mostrando exatamente o que os cientistas veem hoje: antes de uma reversão, o campo magnético torna-se irregular e enfraquece drasticamente.
No último século e meio, a força do campo magnético vem decaindo, o que significa que o planeta se prepara para girar seus polos magnéticos.
Davies e também a geofísica Catherine Constable, do Scripps Institution of Oceanography, usaram um novo modelo do campo magnético, com dados coletados sobre os últimos 100 mil anos.
O que isso causaria:
Pássaros, abelhas, peixe e outras espécies se direcionam pelo polo magnético, e com a mudança não se sabe o que poderá ocorrer.
Outro fato esta relacionado com clima. Locais onde hoje são frios tornarão quente, e o inverso é verdade.
Como a inversão esta relacionada ao magma do núcleo da terra, grandes erupções, vulcões, tsunami entre outros fatos relacionados ocorrerão.
O ponto de interrogação de toda esta questão surge na tecnologia.
O campo magnético da Terra protege-nos contra as partículas eletricamente carregadas do vento solar e essa proteção é muito importante durante as tempestades solares, onde há um influxo maior do que o normal de partículas energéticas.
Apesar de estas partículas serem completamente inofensivas para os seres humanos, elas podem ser devastadoras para a tecnologia, adianta o IFL Science.
O melhor exemplo é o Evento de Carrington, uma poderosa tempestade magnética que aconteceu em 1859.
Esta tempestade foi um verdadeiro pesadelo para a tecnologia: os sistemas de telégrafo falharam e, em muitos casos, deram choques elétricos aos operadores que os tentavam arranjar. Se esta tempestade acontecesse em 2019, os danos seriam certamente muito mais significativos: o custo estimado seria de milhares de milhões de dólares.
A inversão dos pólos não significa que a Terra passará a ter dois campos magnéticos. Se tomarmos um exemplo prático e nos imaginarmos com uma bússola a apontar para Norte, significa que, quando ocorrer uma reversão magnética completa, a seta vermelha da nossa bússola passará a apontar o Sul.
Todavia, entre estes dois eventos, há um período caótico em que múltiplos pólos podem formar-se de uma vez só, confundindo a nossa bússola e, até, os animais que usam o campo magnético para se orientarem. Apesar de caótico, este período pode durar milhares de anos – ou centenas, em raras exceções
Entre as catástrofes mais mencionadas está o deslocamento dos continentes, a ocorrência de violentos terremotos, a extinção de milhares de espécies e o acentuado câmbio climático. Centenas de inversões já ocorreram no nosso planeta.
As partículas emitidas pelo Sol poderiam interagir com a atmosfera terrestre, desencadeando uma série de reações químicas que resultariam em buracos na camada de ozônio que, por sua vez, resultariam em vários problemas para os humanos.
Na opinião de alguns pesquisadores, processos como esse podem ter provocado o desaparecimento de várias espécies, entre elas os Neandertais. Por outro lado, muitos cientistas acreditam que a maioria de nós sequer perceberia um enfraquecimento no campo magnético.