🔥 Fumaça densa impede tráfego e motoristas são obrigados a voltar para suas cidades de origem
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Resumo:
Nesta quinta-feira (12), novos focos de incêndio obrigaram a interdição de rodovias na região de Ribeirão Preto. Em pelo menos sete cidades, a fumaça intensa gerada pelas queimadas prejudicou a visibilidade e fez com que motoristas tivessem que retornar para suas cidades de origem. A Rodovia Altino Arantes (SP-351) foi uma das afetadas, onde viaturas da polícia tiveram que escoltar veículos por conta do fogo nas margens da pista. O governo estadual prorrogou o fechamento de 79 unidades de conservação e parques devido ao risco crescente de incêndios.
Queimadas descontroladas fecham rodovias na região
A quinta-feira, 12 de setembro, foi marcada por novos focos de incêndio que atingiram diversas cidades na região de Ribeirão Preto (SP), causando transtornos e bloqueando rodovias importantes. O cenário já crítico das queimadas na região continua piorando, e as consequências são graves. Motoristas que tentavam trafegar pelas rodovias foram forçados a voltar para as cidades de origem devido à falta de visibilidade, uma situação que se repete com frequência alarmante.
Os municípios mais afetados pelas queimadas incluem Ituverava, Miguelópolis, Sales Oliveira, Guará, Bebedouro, Jaboticabal, Nuporanga e Santa Rosa de Viterbo. Em Franca, a situação também foi crítica, com o céu quase completamente coberto pela fumaça vinda de um incêndio em Cristais Paulista. A fumaça densa torna as rodovias um perigo real, transformando o que deveria ser um trajeto normal em uma armadilha para os motoristas.
Escolta policial em rodovias afetadas
Na Rodovia Altino Arantes (SP-351), uma das principais vias da região, as chamas atingiram canaviais que ficam às margens da pista, tornando a estrada intransitável. Viaturas da Polícia Militar foram mobilizadas para escoltar carros e caminhões, garantindo que os motoristas pudessem sair da área com segurança, enquanto o fogo ameaçava se alastrar. Apesar dos esforços, o tráfego foi severamente afetado, e as interdições continuam.
Fechamento de parques por risco de incêndios
Como uma medida preventiva para minimizar os danos causados pelos incêndios, o governo estadual havia anunciado, no início do mês, o fechamento emergencial de 79 unidades de conservação e parques localizados tanto na região metropolitana quanto no interior de São Paulo. Com a situação crítica que se desenha, o prazo de fechamento, que inicialmente terminaria nesta quinta-feira (12), foi prorrogado até o final do mês.
A decisão do governo reflete o crescente perigo que os incêndios florestais representam para as áreas de preservação e para os visitantes. A Fundação Florestal, responsável pela gestão dessas áreas, afirma que a medida é essencial para garantir a segurança de todos e minimizar o impacto ambiental devastador causado pelos incêndios.
Situação alarmante e a responsabilidade com o meio ambiente
O que estamos vendo na região de Ribeirão Preto é mais um triste reflexo da falta de políticas efetivas de controle e prevenção de queimadas no Brasil. Enquanto a fumaça sufoca nossas rodovias e as chamas destroem nossa fauna e flora, pouco é feito para evitar que esse problema se agrave a cada ano. As queimadas, muitas vezes provocadas por ações humanas, causam prejuízos incalculáveis, e os motoristas que dependem das rodovias para trabalhar ou viajar são diretamente prejudicados.
A necessidade de uma política ambiental firme, que respeite o direito de propriedade, mas também preserve a integridade das nossas áreas verdes, é urgente. A região está à mercê de condições climáticas desfavoráveis e da irresponsabilidade de alguns, enquanto o cidadão comum paga o preço.
“A força de um povo está em sua capacidade de superar adversidades e cuidar do que é seu.”
Jornalista Aiello