🌵 Ribeirão Preto Mais Seco que o Deserto? Alerta de Saúde na Região! ⚠️

Nesta semana, a região de Ribeirão Preto e cidades próximas, como Barretos (SP), registraram índices de umidade alarmantes, chegando a 7%, valor 2% maior que o deserto do Atacama, conhecido como o local mais seco do planeta.

0
122
Calor exige hidratação e cuidados especiais
Calor exige hidratação e cuidados especiais.

Especialistas alertam: Umidade do ar atinge níveis críticos, perigosos para a saúde!
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo dos principais pontos da matéria:

  • Barretos (SP) atingiu 7% de umidade relativa do ar, comparável ao deserto do Atacama.
  • Ribeirão Preto e cidades vizinhas registram umidade baixíssima, sem previsão de chuva.
  • Especialistas explicam os riscos à saúde, como desidratação, irritação das mucosas e até colapso corporal.
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera níveis abaixo de 40% como alerta e, abaixo de 10%, situação de emergência.
  • Recomenda-se o uso de hidratantes, colírios e ambientes fechados para manter a umidade interna.

Matéria completa:

Nesta semana, a região de Ribeirão Preto e cidades próximas, como Barretos (SP), registraram índices de umidade alarmantes, chegando a 7%, valor 2% maior que o deserto do Atacama, conhecido como o local mais seco do planeta. Isso coloca a população em estado de alerta, já que esses níveis de umidade podem causar graves riscos à saúde, especialmente desidratação severa e colapsos corporais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível ideal de umidade relativa do ar varia entre 50% e 60%, sendo que índices abaixo de 40% já são considerados preocupantes. Quando a umidade atinge valores inferiores a 10%, como visto recentemente em Barretos, a situação se torna crítica, configurando uma emergência de saúde pública.

Clima desértico? Não exatamente.

Segundo, especialista em meteorologia da Tempo OK, embora a umidade da nossa região possa se assemelhar à dos desertos por algumas horas do dia, ela não se mantém constante, como ocorre no Saara ou no Atacama. Nos desertos, a umidade permanece baixa por longos períodos, enquanto aqui os níveis variam ao longo do dia.

Na quarta-feira, por exemplo, Barretos registrou 8% de umidade pela manhã e à tarde subiu para 13%, demonstrando que, apesar da semelhança em determinados momentos, não vivemos um clima desértico.

Entendendo a umidade relativa do ar

A umidade relativa do ar nada mais é que a porcentagem de vapor de água que a atmosfera suporta em uma determinada temperatura. Imagine a atmosfera como uma esponja: quanto mais seca, mais água pode absorver; quanto mais molhada, menos água ela retém. Quanto mais quente o dia, maior a capacidade da atmosfera de reter umidade.

Se a cidade está próxima a uma fonte de água, como um rio ou floresta, a “esponja” enche mais rapidamente. Contudo, em regiões secas ou sob influência de massas de ar seco, a umidade permanece baixa, resultando em desconforto e riscos à saúde.

Riscos à saúde: Alerta máximo

Com níveis de umidade tão baixos, os efeitos sobre a saúde são amplamente negativos. a desidratação ocorre rapidamente, e a perda de água pelo corpo aumenta significativamente, seja pela respiração, pele ou mucosas.

Os principais sintomas incluem:

  • Ressecamento dos olhos e irritação ocular.
  • Nariz seco com possíveis feridas e sangramentos.
  • Boca e pele ressecadas.
  • Pressão arterial baixa e risco de tontura, especialmente em idosos.
  • Em casos extremos, pode haver colapso corporal devido à desidratação, afetando principalmente quem já possui doenças pré-existentes, como insuficiência cardíaca.

É fundamental não esperar sentir sede, pois esse já é um sinal claro de desidratação. O consumo regular de água, uso de colírios, hidratantes e soro fisiológico para as vias respiratórias são essenciais para amenizar os efeitos da baixa umidade.

Cuidado dentro de casa!

Outra dica essencial da médica é manter as janelas fechadas, evitando a entrada de ar seco do ambiente externo. O uso de umidificadores pode ser uma solução, mas deve ser feito com cautela. A umidade do ar interna não deve ultrapassar 70%, pois isso pode causar outros problemas, como mofo. O ideal é ajustar o umidificador até que as janelas comecem a “suar”, o que indica que a umidade está no limite.

Além disso, atividades físicas ao ar livre devem ser evitadas, pois o corpo perde ainda mais água durante o exercício, agravando o quadro de desidratação.


Conclusão: A região de Ribeirão Preto enfrenta uma grave crise climática, e os efeitos já são sentidos diretamente na saúde da população. É fundamental seguir as orientações médicas e se manter hidratado. A prevenção é a chave para superar essa fase crítica.

“A vida é 10% o que acontece conosco e 90% como reagimos a isso.”
Jornalista Aiello