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🔍 Resumo: Mesmo após anos de investimentos milionários prometidos pela prefeitura, as enchentes continuam trazendo caos à população de Ribeirão Preto. A Comunidade da Locomotiva, na zona norte, é um exemplo vivo desse abandono, onde moradores enfrentam alagamentos e improvisam barcos para salvar crianças e pertences. Em paralelo, as enchentes não pouparam as principais avenidas, causando bloqueios e transtornos ao trânsito, expondo a vulnerabilidade da infraestrutura urbana.
📍 A Realidade da Comunidade da Locomotiva A situação é especialmente grave na Comunidade da Locomotiva, onde cerca de 300 famílias vivem em condições precárias, em um terreno que já foi uma linha de trem. Com as chuvas intensas desde quarta-feira (6), a rua principal se transformou em um rio e casas foram invadidas pela água. Moradores, como relatado pelo líder comunitário Platinir Nunes, foram pegos de surpresa e precisaram improvisar embarcações para sair de casa.
🏚️ Impacto e Riscos à Saúde Dentro das casas, os esforços são constantes para salvar móveis e eletrodomésticos. Crianças e famílias inteiras estão expostas a riscos de doenças devido à água contaminada, enquanto pisos e móveis já estão marcados pela umidade.
🚧 A Cidade Parada Além das comunidades, a cidade enfrenta problemas críticos em vias principais. A Via Norte, ponto estratégico para o trânsito, foi inundada, forçando interdições e surpreendendo motoristas com capivaras circulando pelo trecho. Árvores caídas e bloqueios em ruas como a Avenida Capitão Salomão e a Avenida Eduardo Andrea Matarazzo refletem o despreparo e a falta de infraestrutura eficiente.
Intervenções Insuficientes O secretário municipal de Assistência Social, Renato Assef, comunicou que equipes estão mobilizadas, mas o suporte parece paliativo diante da magnitude do problema. “Estamos levantando as situações e mobilizando recursos”, disse, mas a resposta não esconde a falha em prevenir tragédias recorrentes.
Por volta das 11h57, a RP Mobi, responsável pelo trânsito da cidade, registrava as seguintes interdições no trânsito:
- Alça de acesso da Avenida Capitão Salomão em direção à Avenida Eduardo Andrea Matarazzo (Via Norte);
- Cruzamento da Avenida Thomaz Alberto Whately com a Avenida Eduardo Andrea Matarazzo (Via Norte) – abaixo do viaduto;
- Acesso à Rua Ambrósio Chaguri a partir da cruzamento da Avenida Thomaz Alberto Whately com a Via Norte.
🔔 Conclusão Os milhões gastos em obras de prevenção parecem não ter cumprido seu papel, e a população paga o preço. O drama das enchentes não é novidade, mas a persistência do problema levanta questões sobre a real efetividade dos investimentos públicos e a gestão atual.
✨ É preciso mais do que promessas: a cidade merece soluções concretas e respeito!
JORNALISTA AIELLO