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Ribeirão Preto será uma das poucas cidades de seu porte a atingir a universalização do saneamento básico. Na última divulgação do ranking da Associação Brasileira de Engenharia e Sanitária e Ambiental (ABES) Ribeirão Preto ficou entre as 20 melhores na categoria Rumo à Universalização. Apenas 40 cidades estão classificadas nesta categoria, que tem também apenas uma capital – Curitiba – entres elas.
Com a finalização das obras de implantação de 97,2 quilômetros de interceptores de esgoto, nos próximos meses, Ribeirão Preto Preto terá 100% de oferta de água tratada, 100% de coleta e afastamento de esgoto e 100% de esgoto tratado. Será uma cidade 300% o que trará ganhos significativos para a saúde e para a preservação do meio ambiente.
As obras que permitirão a universalização de todo o sistema de saneamento básico em Ribeirão Preto têm investimentos de R$ 137,7 milhões e estão praticamente concluídas. Para a finalização, já estão em fase final as construções de três estações elevatórias de esgotos e três passagens sob rodovias.
A estação elevatória Macaúbas, na zona Norte de Ribeirão Preto, está na fase final de construção, com a instalação dos equipamentos de bombeamento e a conclusão do prédio. As outras duas estações elevatórias que estão em obras são a Caiçara, que já está praticamente concluída, aguardando apenas a montagem do sistema de bombeamento, e a estação elevatória da Recreativa, também na fase de instalação do sistema elétrico e de bombeamento do esgoto. A parte de obras está concluída.
Estão sendo aguardadas ainda a autorização pelas concessionárias para a implantação de três travessias sob rodovias, junto as estações elevatórias Recreativa e Palmares e junto a via Silvio Aoyama, em Bonfim Paulista.
40 obras
Ao todo, para a implantação dos 97,2 quilômetros de redes coletoras e interceptores de esgoto, foram realizadas 40 obras entre implantação e substituição de interceptores e redes coletoras e a construção de quatro estações elevatórias.
Entre as principais obras realizadas estão a implantação de 14 quilômetros de interceptores junto ao córrego Macaúbas, 2,2 quilômetros no córrego Antarctica, 8,6 quilômetros no córrego do Esgoto, 6,4 quilômetros no córrego dos Campos, 5,8 quilômetros no córrego do Tanquinho, 3,8 quilômetros do córrego Laureano e 2,1 quilômetros de interceptores no córrego Califórnia.
Outra obra importante dentro do projeto foi a substituição de 1,6 quilômetro de interceptores na margem esquerda do ribeirão Preto, na avenida Jerônimo Gonçalves e Fábio Barreto até a rotatória Amim Calil e mais 3,4 quilômetros na margem esquerda da Via Norte, entre a rotatória Amil Calil e o córrego do Tanquinho.
99% de tratamento
Os últimos dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) de 2018 apontam que Ribeirão Preto trata 99,03% do esgoto coletado, a cobertura de abastecimento de água na zona urbana é de 99,5% e de atendimento de esgoto na zona urbana é de 98,23%. O abastecimento de água não atinge 100% porque o SNIS considera também a população rural, não atendida pela rede de distribuição urbana. Há também condomínios com sistema de abastecimentos próprios que não são abastecidos pelo sistema do Daerp.
