Nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Preto, com o apoio da Divisão de Planejamento e Educação Ambiental e do projeto CataSonho, respectivamente, realizaram uma ação de educação ambiental.
O objetivo da ação é promover a conscientização dos envolvidos na cadeia de geração e coleta de resíduos sólidos sobre a importância da correta segregação dos materiais para o processo de reciclagem e seu impacto positivo para o meio ambiente.
Para Dalila Marsola, da Divisão de Planejamento e Educação Ambiental, esses encontros são uma forma de orientação sobre a importância da educação ambiental da sociedade.
“Temos que auxiliar no processo de formação desses prestadores de serviços ambientais dentro do escopo da educação ambiental para que, ao realizar a coleta de porta-a-porta, sejam reconhecidos pela sociedade como promotores da sustentabilidade e colaboradores da qualidade de vida dentro das cidades”, explicou Dalila.
Esta já é a segunda ação realizada, a primeira aconteceu no último dia 26 de outubro com os prestadores de serviços ambientais, mais conhecido como catadores de recicláveis, que atuarão junto ao projeto CataSonho.
O terceiro e último encontro será realizado no dia 14 de novembro, encerrando essa primeira etapa das atividades de conscientização.
CataSonho
Parceira do projeto CataSonho, a Universidade de São Paulo (USP) já tem um estudo sobre como o empreendedorismo social pode mudar a realidade de muitas famílias e ajudar o município em vários aspectos.
“O CataSonho vai gerar um impacto na política pública ambiental, como a redução da quantidade de resíduos recicláveis descartados no aterro, aumento da taxa de coleta seletiva que hoje não alcança 1%, diminuição das doenças causadas pelo vetor Aedes aegypti, diminuição dos gastos municipais com aterro, aumento da geração de renda dos catadores, aumento da arrecadação de tributos com a inserção deles na economia formal e inclusão de benefícios sociais para população desatendida”, esclareceu a professora Perla Calil, responsável pelo estudo.