🧀 Prefeitura de Ribeirão Preto Apreende 270 kg de Queijos e Manteiga sem Selo em Mercadão Central

🚨 Produtos artesanais vendidos sem inspeção, data de validade ou procedência foram inutilizados. Justiça ou prejuízo ao pequeno produtor?

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🚨 Produtos artesanais vendidos sem inspeção, data de validade ou procedência foram inutilizados. Justiça ou prejuízo ao pequeno produtor?

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📌 Resumo da Notícia:

A Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto apreendeu 270 kg de alimentos — entre queijos meia cura, muçarela palito e manteiga de garrafa — em cinco boxes do Mercadão Central, nesta segunda-feira (25). Os produtos, vendidos sem selo de inspeção, data de validade ou procedência, foram inutilizados e encaminhados ao aterro sanitário. A ação ocorreu após prazo de regularização expirar em 6 de agosto. O caso reacende o debate: como conciliar fiscalização com apoio ao pequeno produtor rural? Enquanto a saúde pública precisa ser protegida, muitos comerciantes sofrem com prejuízos reais.

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Em uma ação que mistura rigor sanitário e tensão social, a Divisão de Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto apreendeu 270 quilos de alimentos nesta segunda-feira (25), no Mercadão Central, um dos pontos comerciais mais tradicionais da cidade.

Os produtos — entre eles queijos meia cura, muçarela palito e manteiga de garrafa — foram vendidos sem os mínimos requisitos de segurança:
❌ Sem selo de inspeção
❌ Sem data de validade
❌ Sem identificação de origem
❌ Sem análise microbiológica

Todo o material foi inutilizado e encaminhado ao aterro sanitário, em cumprimento à legislação que protege a saúde da população.


⚖️ Fiscalização com Prazo: O Que Falhou?

Desde fevereiro, os comerciantes do Mercadão vinham sendo orientados e acompanhados pela Vigilância Sanitária e pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), órgão responsável por certificar produtos de origem animal produzidos em Ribeirão Preto.

Foi dado um prazo até 6 de agosto para que todos se regularizassem.
Mas a exigência não foi cumprida.

“Os produtos não tinham selo local nem nacional, como o Sisbi-POA ou o Selo Arte. Pedimos análise microbiológica do queijo, mas não foi atendido. Nosso dever é proteger a saúde da população”, afirmou Jéssica Martins, chefe do SIM.


🧑‍🌾 O Dilema: Saúde Pública vs. Pequeno Produtor

Aqui mora o conflito.

Por um lado, a fiscalização é necessária e justa: ninguém deve correr risco de intoxicação por um queijo mal produzido. Casos de botulismo, salmonela e brucelose já foram registrados em outros estados por produtos artesanais irregulares.

Mas, por outro, muitos desses alimentos são feitos por pequenos produtores rurais, famílias que vivem da agricultura familiar e que, muitas vezes, não têm acesso fácil à burocracia de certificação.

📌 Um comerciante, sob anonimato, lamentou:

“Trabalho com meu queijo há 20 anos, todo mundo conhece, ninguém nunca passou mal. Agora perdi tudo de uma vez. Não é justo.”


🚔 Confronto com a Lei: PM e GCM são Acionadas

A tensão atingiu o ápice quando um dos comerciantes tentou impedir a apreensão, desrespeitando e desacatando servidores públicos.

A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana foram acionadas para garantir a ordem. Um boletim de ocorrência foi registrado e encaminhado às autoridades.

O caso mostra como fiscalizações, mesmo legítimas, podem gerar conflitos quando não são acompanhadas de políticas de inclusão.

foto arquivo

🛠️ E Agora, Ribeirão?

A Vigilância Sanitária reforça que novas ações estão por vir — em mercados, feiras e pontos de venda de alimentos pela cidade.

Mas a pergunta persiste:

Será que a prefeitura está apenas punindo, ou também ajudando o pequeno produtor a se regularizar?

O ideal seria um programa de apoio técnico, capacitação e microcertificação, como o Selo Arte, voltado à produção artesanal familiar.

“Fiscalizar é fácil. Incluir é difícil. Mas é o que o povo espera”, disse um morador do bairro Campos Elíseos.


🔍 O Que é o Selo Arte e Por Que Ele Importa?

O Selo Arte, criado pelo Ministério da Agricultura, permite que produtos artesanais de origem animal sejam comercializados mesmo sem inspeção federal, desde que respeitem boas práticas de fabricação.

Em Ribeirão Preto, esse selo ainda é pouco difundido.
E enquanto isso, pequenos produtores são empurrados para a ilegalidade — não por má-fé, mas por falta de apoio.


📝 Meta Descrição (SEO):

Prefeitura de Ribeirão Preto apreende 270 kg de queijos e manteiga sem selo no Mercadão Central. Saiba por que a fiscalização é necessária, mas precisa vir com apoio ao pequeno produtor. Notícias independentes no emRibeirão.


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🌍 Summary in English (as written by an American journalist):

Ribeirão Preto Seizes 270 kg of Uninspected Cheese and Butter at Central Market
In a major public health operation, Ribeirão Preto’s Health Surveillance Department confiscated 270 kg of artisanal dairy products—including cheese and butter—from five stalls at the city’s Central Market on August 25. The items lacked inspection seals, expiration dates, and origin labels, posing potential health risks. Despite prior warnings and a grace period ending August 6, vendors failed to comply with safety regulations. The seizure, supported by police, highlights the tension between enforcing food safety and supporting small-scale rural producers. Authorities stress consumer protection, but critics call for better programs to help family farmers achieve compliance, such as the national “Selo Arte” certification for artisanal goods.


Reflexão Final:
A lei existe para proteger, mas também deve ensinar. Quando o Estado pune sem orientar, cria inimigos, não cidadãos. Que Ribeirão Preto não se limite a apreender queijos, mas também plante esperança: apoie o pequeno produtor, ensine boas práticas, e transforme fiscalização em justiça. Porque ninguém nasce sabendo — mas todos merecem uma chance de acertar.

✍️ JORNALISTA AIELLO
DRT 3895/SP – Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia

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