🏛️ Poupatempo, Farmácia de Alto Custo e repartições municipais estão dentro do shopping. Será justo pagar para buscar documentos ou remédios? Vereadores de Ribeirão dormem no ponto?
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📌 Resumo da Notícia:
O Novo Shopping, em Ribeirão Preto, anunciou que cobrará estacionamento a partir de novembro de 2025, fim de uma era de acesso gratuito. A medida causa indignação, pois o centro de compras abriga repartições públicas essenciais, como o Poupatempo e a Farmácia de Alto Custo da Prefeitura. Milhares de cidadãos que vão buscar documentos, emprego ou medicamentos para doenças graves agora podem ser obrigados a pagar por isso. Enquanto isso, vereadores permanecem em silêncio, gerando suspeitas de conivência. O caso expõe o descompasso entre gestão pública e necessidade do povo.
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Em um movimento que mistura negócios com descaso, o Novo Shopping de Ribeirão Preto anunciou o fim do estacionamento gratuito a partir de novembro de 2025.
Até então, era o único shopping da cidade que ainda oferecia acesso livre aos veículos — um diferencial em tempos de tarifas abusivas. Mas agora, essa vantagem pode se transformar em golpe na conta do cidadão comum.
📌 O problema não é apenas com quem vai fazer compras.
O verdadeiro escândalo está no fato de que dentro do Novo Shopping funcionam serviços públicos essenciais, pagos com dinheiro do contribuinte — e que agora exigirão pagamento para simplesmente entrar.
⚠️ Serviços Públicos no Shopping: Uma Decisão Questionável
Desde 2022, a Prefeitura de Ribeirão Preto instalou no Novo Shopping unidades estratégicas de atendimento:
1. Poupatempo
- Emissão de RG, CPF, carteira de trabalho, CNH, entre outros documentos.
- Atende milhares de pessoas por mês, incluindo idosos, pessoas em situação de vulnerabilidade e trabalhadores informais.
2. Farmácia de Alto Custo
- Entrega de medicamentos gratuitos para doenças graves como câncer, HIV, esclerose múltipla e outras condições crônicas.
- Os pacientes são, em sua maioria, famílias de baixa renda, que já enfrentam desafios financeiros diários.
📌 Pergunta que não quer calar:
É justo que uma pessoa com câncer precise pagar para entrar no shopping e retirar o remédio que a mantém viva?
🗣️ Indignação da População: “Estão nos penalizando por precisar de ajuda!”
Nas redes sociais e em grupos de bairros, a revolta é unânime:
“Primeiro colocam os serviços públicos lá dentro, depois cobram para você entrar. Isso é armadilha!”, disse um morador do Jardim América.
“Vou buscar meu remédio de diabetes e vou ter que pagar R$ 15 de estacionamento? Isso é um absurdo. O serviço é público, não privado!”, protestou uma usuária da Farmácia de Alto Custo.
Outro cidadão foi direto ao ponto:
“Os vereadores estão dormindo? Nenhum se pronunciou? Conivência ou incompetência?”
🏢 Shopping Justifica com “Modernização”… Mas Detalhes Faltam
Em comunicado, a administração do Novo Shopping afirmou que a cobrança faz parte de um “amplo processo de modernização”, com foco em “mais conforto, segurança e comodidade”.
Mas há um detalhe crucial:
🔴 O valor da tarifa não foi divulgado.
🔴 O dia exato de início da cobrança permanece em sigilo.
🔴 Não há previsão de isenção para quem vai apenas aos serviços públicos.
“Modernização para quem? Para os lojistas? Para os carros de luxo? Não para nós, que precisamos de um documento ou de um remédio”, criticou um aposentado.
🧑⚖️ E os Vereadores de Ribeirão Preto? Silêncio Constrangedor
Em uma cidade com quase 700 mil habitantes, onde o transporte público ainda é deficiente, o papel dos vereadores é fiscalizar, questionar e proteger o cidadão.
Mas até agora:
❌ Nenhuma sessão na Câmara sobre o tema.
❌ Nenhum requerimento de informação oficial.
❌ Nenhuma audiência pública proposta.
Será que estão coniventes com o modelo? Ou simplesmente ignoram o sofrimento do povo em troca de apoio político?
📌 O povo exige respostas:
Como ficarão os usuários do Poupatempo e da Farmácia? Terão isenção? Haverá transporte alternativo?
📢 Um Alerta para a Cidade
Ribeirão Preto vive um paradoxo:
➡️ Enquanto shoppings fecham por falta de público (como mostramos aqui ),
➡️ Outros se aproveitam da dependência pública para lucrar com o estacionamento.
Privatizar o acesso a um serviço público é um retrocesso civilizatório.
“Quando o Estado entrega repartições para dentro de shoppings, ele entrega também a dignidade do cidadão ao mercado”, afirmou um especialista em políticas públicas consultado pelo emRibeirão.
✅ O Que Deve Ser Feito?
- Isenção imediata para quem acessar o Poupatempo, Farmácia de Alto Custo e demais órgãos públicos.
- Transparência total sobre valores, horários e regras de cobrança.
- Transporte gratuito ou circuitos de acesso facilitado para usuários dos serviços.
- Posicionamento dos vereadores — cobrança com ética e responsabilidade social.
📝 Meta Descrição (SEO):
Novo Shopping em Ribeirão Preto anuncia cobrança de estacionamento a partir de novembro, mas população revolta: como ficam usuários do Poupatempo e Farmácia de Alto Custo? Vereadores omissos? Notícias independentes no emRibeirão.
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🌍 Summary in English (as written by an American journalist):
Ribeirão Preto’s New Shopping Mall to Charge Parking Fees, Sparking Outrage Over Access to Public Services
The New Shopping mall in Ribeirão Preto, Brazil, will begin charging for parking in November 2025, ending years of free access. The move has triggered public backlash, as the mall houses essential government services, including the Poupatempo citizen service center and the High-Cost Pharmacy, which provides free medication to patients with serious illnesses. Critics argue that charging for parking effectively penalizes vulnerable citizens who rely on public aid. With no exemptions announced and local council members remaining silent, residents are accusing authorities of complicity. The controversy highlights the risks of placing public services inside private commercial spaces, raising concerns about accessibility, equity, and urban planning in one of Brazil’s key inland cities.
✨ Reflexão Final:
O povo não deve pagar duas vezes: com impostos e com o bolso. Quando o Estado se esquece do seu papel, o cidadão sofre. Que esta cobrança não seja apenas mais um custo, mas um chamado à consciência: por mais justiça, menos privilégios e mais respeito ao ser humano. Enquanto você ainda pode protestar, cobrar e exigir seus direitos, faça isso. Porque a liberdade começa com um “não” à injustiça.
✍️ JORNALISTA AIELLO
DRT 3895/SP – Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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