🚨 RP Mobi lança “pátio virtual” em Ribeirão Preto, mas equipamento custa 10x mais que no mercado: “Superfaturamento escancarado” 💸🚗

📌 Cidadãos denunciam: diária real é de R$ 40,72, mas mesmo modelo de rastreador é vendido por menos de R$ 40 ao dia. Enquanto isso, empresa cobra R$ 407,22 fixo + diárias — e ainda lucra com equipamento usado

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📌 Cidadãos denunciam: diária real é de R$ 40,72, mas mesmo modelo de rastreador é vendido por menos de R$ 40 ao dia. Enquanto isso, empresa cobra R$ 407,22 fixo + diárias — e ainda lucra com equipamento usado

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🔍 Resumo da Notícia

A RP Mobi , autarquia responsável pelo trânsito em Ribeirão Preto , lançou o pátio virtual — sistema que substitui guincho por rastreamento eletrônico. Apesar do discurso de modernização, cidadãos e especialistas denunciam superfaturamento escandaloso : o equipamento usado custa menos de R$ 40/dia no mercado , mas a empresa cobra R$ 407,22 fixo + R$ 40,72 por dia após o 3º dia . O dispositivo, idêntico a modelos comerciais, é alugado, não vendido, gerando lucro recorrente. Denúncias apontam esquema de enriquecimento sob o manto da inovação. Entenda como o projeto “Sandbox” da Senatran está sendo usado para testar tecnologia — e precificar abusos.


🚔 Fim do guincho? Não. Começo de um novo modelo — ou de um novo imposto?

Em julho, a RP Mobi — antiga Transerp — anunciou com pompa o lançamento do pátio virtual , uma “solução tecnológica inédita no Brasil” para modernizar a fiscalização de veículos irregulares em Ribeirão Preto .

O conceito parece justo: ao invés de guinchar o carro para um pátio físico, o motorista pode optar por manter o veículo em casa, sob monitoramento por um rastreador eletrônico . O sistema promete menos transtornos, redução de custos e menor impacto ambiental.

Mas, ao analisar os números, a realidade é outra: um esquema de cobrança abusiva sobre um equipamento comum e barato .


📦 O equipamento: um simples rastreador GPS — vendido por R$ 39,90/dia

O “dispositivo de rastreamento” usado pela RP Mobi possui:

  • GPS via satélite
  • Sensores de movimento, calor e violação de perímetro
  • Comunicação em tempo real

Soa sofisticado? Não é.

Modelos idênticos, como os da marca Rastrear , Car System e outras, estão disponíveis no mercado por aluguel diário de R$ 30 a R$ 39,90 — e muitos até com entrega e instalação inclusas .

Alguns sites de locação cobram R$ 990 por mês para o mesmo serviço — o que dá cerca de R$ 33/dia .

Conclusão: a RP Mobi cobra mais de 10 vezes o valor de mercado pelo uso do equipamento.


💰 A conta que não fecha: R$ 407,22 fixo + R$ 40,72 por dia

O modelo de cobrança da RP Mobi é o seguinte:

Taxa fixa de R$ 407,22 — chamada de “tarifa pública de auto remoção virtual”
Isenção das 3 primeiras diárias
Após o 3º dia: R$ 40,72 por dia corrido

Ou seja:

  • Se o cidadão regularizar em 2 dias: paga R$ 407,22
  • Se levar 10 dias: paga R$ 407,22 + R$ 285,04 (7 dias) = R$ 692,26

“É um rastreador que custa R$ 39 no mercado, e eles cobram R$ 40 por dia, mais quase R$ 408 de ‘taxa fixa’. Isso não é fiscalização — é confisco disfarçado de inovação ”, denuncia um advogado de trânsito da cidade.


⚖️ Cidadãos são obrigados a assinar “contrato de corresponsabilidade”

Ao aceitar o pátio virtual, o condutor deve:

  • Assinar digitalmente um “Contrato de Corresponsabilidade Social e Cívica”
  • Manter o veículo imóvel no endereço informado
  • Não violar o perímetro ou o dispositivo

Caso descumpra, perde o direito de usar o sistema novamente.
Se danificar ou não devolver o rastreador , pode responder por infração civil (Art. 163, Código Civil) e crime de apropriação indébita (Art. 168, Código Penal) .

Ou seja: a culpa é do cidadão, o lucro é da empresa .


🏗️ Projeto “Sandbox”: laboratório de inovação ou de lucro fácil?

A RP Mobi justifica o sistema com base no Sandbox Regulatório , projeto da Senatran que permite testar soluções inovadoras com regras temporárias.

Mas especialistas questionam:

“O Sandbox permite testar tecnologia, não criar tarifas abusivas sem licitação . Onde está a transparência? Onde estão os custos reais do equipamento? Por que não foi feita uma concorrência?” — questiona nosso especialista em gestão pública.

A RP Mobi não revelou o valor de aquisição ou locação dos rastreadores , nem com quem fez o contrato. Tudo sob o manto do “caráter experimental”.


📉 Pátio físico era caro. Pátio virtual é pior?

Antes, o guincho tradicional custava:

  • R$ 300+ pela remoção
  • Diária de R$ 50 a R$ 80 no pátio

Ou seja: era caro.
Agora, o “pátio virtual” promete ser mais barato — mas na prática, para quem regulariza rápido, sai mais caro .

E há um detalhe crucial:
➡️ O equipamento é reaproveitado .
➡️ A RP Mobi não compra, aluga ou adquire o dispositivo uma vez e o usa repetidamente.
➡️ Cada uso gera lucro direto — sem desgaste no cofre público.


🗣️ Cidadãos reagem: “É um imposto mascarado”

“Parece moderno, mas é só mais um jeito de cobrar mais. Eles dizem que é opcional, mas se você não aceitar, vão guinchar e cobrar mais ainda. É chantagem”, diz um motorista multado por IPVA atrasado.

Outro completa:
“Pagaram minha multa em 2 dias, mas tive que desembolsar quase R$ 410 por um rastreador que aluguei por 48 horas . Isso é roubo com GPS”.


✝️ Reflexão: justiça fiscal ou justiça seletiva?

A Bíblia diz: “Não farás ao teu próximo o que não queres que te façam” (Tobias 4:15).

Quando o poder público se utiliza da inovação para engessar o cidadão e inflar tarifas , perde a legitimidade.
Modernizar o trânsito é necessário.
Mas lucrar sobre o erro alheio, com equipamentos superfaturados, é imoral .

A tecnologia deveria reduzir custos — não criá-los.


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🌐 :

RP Mobi lança pátio virtual em Ribeirão Preto, mas cobra R$ 407,22 + diárias por rastreador que custa menos de R$ 40 no mercado. Denúncias de superfaturamento e abuso fiscal. Entenda como o sistema funciona e por que pode ser um novo imposto disfarçado.


📰 Summary in English :

Ribeirão Preto’s urban mobility agency, RP Mobi, has launched a so-called “virtual impound lot” system, allowing drivers with overdue vehicle taxes to avoid traditional towing by installing a GPS tracking device on their cars. While promoted as an innovative, citizen-friendly solution, the program is facing backlash over allegations of gross overcharging. The agency charges a fixed fee of R$ 407.22 (approx. 75)plusR 40.72 per day after the third day, despite identical tracking devices being available on the open market for under R$ 40 per day. Critics argue the system, operating under a regulatory “sandbox” exemption, functions as a disguised tax, profiting from reusable equipment without public bidding or cost transparency. The initiative, meant to reduce environmental and logistical burdens, may instead be exploiting citizens under the guise of technological progress.


💬 Mensagem de Motivação Final:

Enquanto o sistema cobra por cada erro, lembre-se: o maior valor que você tem não está no seu carro, mas no seu caráter. Preserve sua integridade. Exija transparência. E nunca deixe que o peso das taxas apague a leveza da sua consciência.


ASSINATURA:
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia

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