Alistamento Militar Feminino Começa em 1º de Janeiro com 1,5 Mil Vagas

Pela primeira vez na história, o alistamento militar voluntário será aberto às mulheres que completarem 18 anos em 2025.

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Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Uma Nova Era para as Forças Armadas Brasileiras

Pela primeira vez na história, o alistamento militar voluntário será aberto às mulheres que completarem 18 anos em 2025. A medida, anunciada pelo Ministério da Defesa, marca um avanço significativo na inclusão feminina nas Forças Armadas, com a oferta inicial de 1,5 mil vagas distribuídas entre o Exército, Marinha e Aeronáutica.


Detalhes do Alistamento Feminino

As interessadas poderão se inscrever de 1º de janeiro a 30 de junho de 2025, seja pela internet ou presencialmente em uma Junta de Serviço Militar. Para participar, é necessário:

  • Residir em um dos municípios contemplados no Plano Geral de Convocação;
  • Completar 18 anos em 2025 (nascidas em 2007);
  • Apresentar documentos como certidão de nascimento ou naturalização, comprovante de residência e documento oficial com foto.

Como Funciona o Processo

O processo será dividido em etapas que incluem:

  1. Alistamento – Realizado presencialmente ou online.
  2. Seleção Geral e Complementar – Com entrevistas, inspeção de saúde e testes físicos.
  3. Designação e Incorporação – Levando em conta a aptidão e a disponibilidade de vagas.

As mulheres poderão optar entre Exército, Marinha ou Aeronáutica, mas a escolha final dependerá da aptidão da candidata e das vagas disponíveis.


A Vida Militar Feminina

Após a incorporação, prevista para março ou agosto de 2026, as mulheres terão 12 meses de serviço militar, podendo estender até oito anos. Durante o período, elas terão os mesmos direitos e deveres que os homens, incluindo:

  • Remuneração e benefícios;
  • Auxílio-alimentação;
  • Licença-maternidade;
  • Contagem de tempo para aposentadoria.

Expansão Progressiva e Impacto Social

O plano do Ministério da Defesa prevê aumentar gradativamente a participação feminina no Serviço Militar, com a meta de 20% das vagas.

Para o subchefe de Mobilização da Defesa, contra-almirante André Gustavo Guimarães, a iniciativa representa uma oportunidade de transformação social:

“Elas vão poder participar de todo esse processo que implica em uma transformação social, uma transformação do caráter da cidadã.”


Cidades Contempladas com Vagas

As oportunidades estão disponíveis em 28 municípios de 13 estados e no Distrito Federal, com destaque para:

  • Marinha: 155 vagas;
  • Exército: 1.010 vagas;
  • Aeronáutica: 300 vagas.

A lista completa dos municípios e mais detalhes sobre o alistamento podem ser conferidos no site oficial do Ministério da Defesa.


Uma Nova Geração de Mulheres nas Forças Armadas

A iniciativa é um marco na história do serviço militar brasileiro, promovendo igualdade e ampliando as oportunidades para as mulheres que desejam servir ao país.

“A coragem não tem gênero. Mulheres em uniforme representam uma força maior: a do Brasil em evolução.”

Assinatura:
JORNALISTA AIELLO

  • Águas Lindas de Goiás (GO)
  • Belém (PA)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Brasília (DF)
  • Campo Grande (MS)
  • Canoas (RS)
  • Cidade Ocidental (GO)
  • Corumbá (MS)
  • Curitiba (PR)
  • Florianópolis (SC)
  • Formosa (GO)
  • Fortaleza (CE)
  • Guaratinguetá (SP)
  • Juiz de Fora (MG)
  • Ladário (MS)
  • Lagoa Santa (MG)
  • Luziânia (GO)
  • Manaus (AM)
  • Novo Gama (GO)
  • Pirassununga (SP)
  • Planaltina (GO)
  • Porto Alegre (RS)
  • Recife (PE)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Salvador (BA)
  • Santa Maria (RS)
  • Santo Antônio do Descoberto (GO)
  • São Paulo (SP)
  • Valparaíso de Goiás (GO)

Segundo as Forças Armadas, esses municípios já contam com mulheres em suas instalações militares e, por isso, já têm estruturas como alojamentos para receber as novas candidatas. A Defesa deve fazer “adequações mínimas” para garantir a recepção das alistadas.

Mulheres nas Forças Armadas

As Forças Armadas possuem 37 mil mulheres, o que corresponde a cerca de 10% de todo o efetivo.

Atualmente, as mulheres atuam nas Forças principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística.

Elas também têm acesso à área combatente por meio de concursos públicos especificos em estabelecimentos de ensino, como o Colégio Naval (CN), da Marinha, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), da Aeronáutica.