🚨🔴 Revelação BOMBÁSTICA: Moraes e sua equipe IRRITADOS com Interpol! Governo dos EUA em cheque! 🔴🚨

"Dá vontade de mandar uns jagunços sequestrar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro"

0
154

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo:

“Dá vontade de mandar uns jagunços sequestrar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro”

Em um diálogo revelado entre juízes instrutores de Alexandre de Moraes, ministros do STF e TSE, ficou evidente o descontentamento da equipe com a Interpol e o governo dos Estados Unidos. A frustração se deu pela demora em emitir um alerta vermelho e a falta de resposta ao pedido de extradição de Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista acusado de ataques às instituições democráticas. Os juízes expressaram a insatisfação e sugeriram que a mudança de governo no Brasil poderia alterar o cenário.


Matéria Completa:

Em um desenvolvimento que expõe ainda mais a tensão entre as autoridades brasileiras e internacionais, um diálogo entre dois juízes instrutores do ministro Alexandre de Moraes, um do Supremo Tribunal Federal (STF) e outro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2022, revela o profundo descontentamento do gabinete de Moraes com a postura da Interpol e do governo dos Estados Unidos no caso do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.

Allan dos Santos é alvo de investigação nos inquéritos das supostas milícias digitais e fake news, sendo acusado de ataques às instituições democráticas. Com um mandado de prisão preventiva expedido por Moraes, Allan é considerado foragido da Justiça brasileira. Apesar da gravidade das acusações, a resposta internacional tem sido, no mínimo, decepcionante.

No dia 14 de agosto, Allan dos Santos foi novamente alvo de uma ordem de prisão, sob suspeita de crimes contra a honra, obstrução de Justiça e ameaça. A situação é agravada pelo fato de que, desde outubro de 2021, Moraes já havia determinado a prisão, inclusão na lista vermelha da Interpol e a extradição de Allan dos Estados Unidos, onde ele tem se refugiado.

Em novembro de 2022, os juízes Airton Vieira, braço direito de Moraes no STF, e Marco Antônio Vargas, do gabinete da presidência do TSE, trocaram mensagens que deixaram claro o descontentamento com a Interpol. Segundo Vieira, o pedido de alerta vermelho para Allan dos Santos já havia sido feito há mais de um ano, mas a sede da Interpol em Lyon simplesmente se recusava a incluir o nome do blogueiro, ignorando os pedidos reiterados da Interpol brasileira.

A frustração foi exacerbada pela falta de resposta dos Estados Unidos ao pedido de extradição de Allan dos Santos. Segundo o juiz Vieira, até novembro de 2022, os EUA não haviam respondido oficialmente ao pedido, deixando o processo em uma situação de impasse.

Além disso, a troca de mensagens revelou que a equipe de Moraes esperava que a mudança de governo no Brasil, com a posse de Lula (PT), pudesse alterar o cenário e facilitar a extradição de Allan dos Santos. No entanto, essa esperança parecia mais uma tentativa desesperada de resolver um problema que vinha se arrastando por muito tempo.

Em uma das mensagens, o juiz do TSE, Marco Antônio Vargas, não escondeu a sua irritação, classificando a postura da Interpol e do governo dos EUA como “sacanagem”. Airton Vieira, por sua vez, foi ainda mais incisivo, criticando duramente o governo dos EUA, sugerindo que se quisessem deportar Allan, já teriam feito, mas que preferem seguir os seus próprios interesses.

A situação escancara a dificuldade que o Brasil enfrenta ao tentar fazer valer a justiça internacionalmente, especialmente em casos politicamente sensíveis como o de Allan dos Santos. Para os críticos, a postura da Interpol e dos EUA é vista como uma afronta à soberania brasileira e ao sistema judiciário do país.

“Dá vontade de mandar uns jagunçossequestrar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro”, desabafou Marco Antônio Vargas, refletindo o sentimento de impotência diante da falta de cooperação internacional.

Essa situação traz à tona questões importantes sobre a eficácia das instituições internacionais e a forma como o Brasil é tratado em casos de alta relevância política. Enquanto isso, Allan dos Santos continua foragido, e o impasse entre Brasil, Interpol e Estados Unidos segue sem solução.