Mês teve circulação intensa do vírus Sars-CoV-2
O avanço do novo coronavírus continuou em níveis críticos no país durante o mês de abril. Boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado no dia 6 confirma que o vírus Sars-CoV-2 e suas variantes permaneciam em circulação intensa em todo o país.
No dia 9, a Fiocruz anunciou um aumento de 10% no número de mortes em apenas uma semana.
Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21 – Divulgação/Ministério da Saúde
No dia seguinte, foi reportado um aumento de 1.000%, em média, nos casos de covid-19 em brasileiros com idade entre 30 e 59 anos.
No dia 16 um novo boletim alertava que o mês continuaria com a pandemia em níveis críticos. O estudo mostrava que o Brasil voltou a superar a média diária de mais de 3 mil mortes, e, em 12 de abril, chegou ao recorde de 3.123 mortes na média móvel de sete dias, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fiocruz.
Em abril, começou a ser paga também a nova rodada do auxílio emergencial com parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375.
Caso Henry Borel
Suspeito da morte do enteado, o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, o vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, foi preso no dia 8 de abril, exatamente um mês após a morte da criança. Também teve a prisão decretada a mãe de Henry e namorada do parlamentar, Monique Medeiros. Logo depois da prisão, o casal foi interrogado. No fim da tarde, a polícia disse não ter dúvidas sobre a culpa dos dois na morte do menino. No mesmo dia, o partido Solidariedade, ao qual Jairinho estava vinculado, decidiu expulsá-lo de seus quadros. A mãe de Henry chegou a constituir uma nova equipe de defesa e pediu para ser ouvida em novo depoimento.
Política
No cenário político, no início do mês (6), o presidente Jair Bolsonaro deu posse a seis novos ministros: Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Walter Braga Netto (Defesa), André Mendonça (Advocacia-Geral da União), Anderson Torres (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e Carlos Alberto França (Ministério das Relações Exteriores).