Braskem: o maior desastre ambiental urbano do Brasil
Início das minas
As minas de sal-gema da Braskem em Maceió, Alagoas, foram inauguradas em 1972. A empresa utilizava o sal-gema para produzir soda cáustica, que é um produto químico essencial para a indústria petroquímica.
O que era retirado
As minas da Braskem extraíam sal-gema, um mineral formado por cloreto de sódio. O sal-gema é um recurso natural abundante no subsolo de Maceió, e é considerado um dos principais responsáveis pela beleza natural da cidade.
Para que serve
A soda cáustica é um produto químico utilizado em uma ampla variedade de aplicações, incluindo a produção de papel, plástico, vidro, sabão e detergente.
Área atingida
O desastre ambiental causado pela Braskem atingiu uma área de cerca de 100 quilômetros quadrados, equivalente a 20% do território de Maceió. A área atingida inclui bairros residenciais, comerciais e industriais.
Número de pessoas atingidas
O desastre atingiu cerca de 60 mil pessoas, que foram obrigadas a deixar suas casas. Muitas famílias perderam tudo o que tinham.
Possíveis danos à população e ao meio ambiente
O desastre ambiental causado pela Braskem causou danos significativos à população e ao meio ambiente. Os principais danos incluem:
- Afundamento de casas e prédios;
- Rachaduras nas ruas e calçadas;
- Contaminação da água subterrânea;
- Alteração do ecossistema local;
- Perda de renda e emprego para as famílias atingidas.
Ainda sem solução
Ainda não há uma solução definitiva para o desastre ambiental causado pela Braskem. A empresa está trabalhando para estabilizar o solo e recuperar a área atingida, mas o processo é lento e complexo.
O desastre ambiental causado pela Braskem é um exemplo dos perigos da mineração inadequada. O caso ainda está sendo investigado, e é possível que a empresa seja responsabilizada pelos danos causados.
⚠️ Defesa Civil alerta para velocidade de afundamento de 2,6 cm por hora. Evacuações em curso e prefeito declara “maior tragédia urbana do mundo”. 🚧🔴
Resumo: A cidade de Maceió enfrenta uma ameaça iminente de colapso, conforme a área ao redor da mina 18 da Braskem afunda a uma taxa de 2,6 centímetros por hora, segundo a Defesa Civil. O prefeito João Henrique Caldas declara a situação como “a maior tragédia urbana do mundo em curso”, enquanto a evacuação de áreas afetadas está em andamento. O solo afundou um metro e seis centímetros nas últimas 48 horas, levando ao estado de emergência decretado na capital alagoana.
Texto Completo: A situação em Maceió torna-se cada vez mais crítica, com a área ao redor da mina 18 da Braskem afundando a uma preocupante velocidade de 2,6 centímetros por hora, conforme alerta da Defesa Civil. O prefeito João Henrique Caldas, em meio à evacuação de áreas em risco, define a iminência do colapso como “a maior tragédia urbana do mundo em curso”.
O solo registrou um afundamento significativo de um metro e seis centímetros nas últimas 48 horas, aumentando a urgência das medidas tomadas pelas autoridades. A evacuação do Hospital Sanatório na região foi necessária, e todo o bairro Mutange, afetado pela mineração de sal-gema, permanece desocupado.
O estado de emergência foi decretado pelo prefeito, João Henrique Caldas, com validade de 180 dias, diante da gravidade da situação. As autoridades alertam para o risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas, que poderia resultar na formação de uma cratera considerável.
Este incidente é parte de uma série de eventos sísmicos recentes nos bairros do Mutange, Bebedouro e Pinheiro, provocados pelas atividades de mineração de sal-gema da Braskem. Mais de 14 mil imóveis em cinco bairros foram desocupados devido ao afundamento do solo, resultado da extração de sal-gema confirmada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
A Braskem isola preventivamente a área próxima à Av. Major Cícero de Goes Monteiro, onde a movimentação no solo foi registrada. A cidade permanece em alerta, enfrentando uma das crises mais graves de sua história recente.
