Suspensão de 180 dias gera polêmica, mas cassação ainda depende do plenário
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Em Ribeirão Preto, o caso do vereador Bigodini (MDB) voltou aos holofotes após o Conselho de Ética aprovar sua suspensão por 180 dias. Acusado de embriaguez ao volante, fraude processual e falsidade ideológica, o parlamentar tem futuro político nas mãos do plenário da Câmara Municipal. Será que a punição vai além da “punição de papel”?
🔥 O que aconteceu com Bigodini em Ribeirão Preto?
Na madrugada de 28 de setembro, o carro em que o vereador Roger Ronan da Silva, o Bigodini, estava com sua namorada Isabela de Cássia, colidiu contra uma árvore na Avenida do Café. Desde então, versões conflitantes e provas contraditórias geraram um escândalo de proporções políticas.
- Bigodini alegou que Isabela dirigia – apesar de não ter CNH.
- Vídeo nas redes sociais mostra o vereador no banco do motorista minutos após o acidente.
- Nem ele nem a namorada fizeram o teste do bafômetro, embora policiais tenham atestado sinais de embriaguez nele.
- O casal já trocou acusações públicas durante o ano — o acidente jogou mais lenha na fogueira.
⚖️ Conselho de Ética aprova suspensão, mas cassação ainda não é certa
O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto aprovou na quarta-feira (4):
- Suspensão do mandato por 180 dias
- Corte do salário durante esse período
Porém, o processo de cassação ainda precisa passar pelo plenário da Câmara — onde Bigodini, segundo rumores, mantém influência. Afinal: a Câmara está na mão… ou no bolso… do prefeito Ricardo Silva?
🧐 Pergunta que não quer calar: Por que, mesmo com vídeo, testemunhas e sinais claros de embriaguez, o processo caminha tão devagar? E por que o plenário ainda não se posicionou com urgência?
💬 Pedido veio da sociedade civil, não da “velha política”
O processo foi protocolado na Câmara no dia 30 de setembro pelo jornalista Rodrigo Leone da Silva, dois dias após o acidente — provando que a pressão social ainda move a máquina. Desde então, protestos com faixas “Fora, Bigodini!” marcaram sessões ordinárias.
Mas o vereador voltou aos trabalhos na segunda-feira (3), ignorando as 10 faltas anteriores e as acusações graves que ainda correm na Justiça.
🧩 Fraude processual: quando a mentira vira crime
O que torna o caso mais grave é a suspeita de fraude processual — ou seja, mentir às autoridades para encobrir responsabilidades. Isso configura crime contra a administração da Justiça, com penas que podem ultrapassar 5 anos de prisão.
- A Polícia Civil e a Polícia Militar registraram versões diferentes.
- O não comparecimento ao bafômetro agrava a suspeita de embriaguez ao volante.
- A troca de versões entre o casal levanta dúvidas sobre acordo para proteger o vereador.
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Bigodini é suspenso por 180 dias em Ribeirão Preto após acidente com suspeita de embriaguez e fraude processual. Cassação depende do plenário.
English Summary (American journalism style):
The Ribeirão Preto City Council ethics committee has suspended councilman Bigodini for 180 days following a car crash under suspicion of drunk driving, false statements to police, and procedural fraud. Despite video evidence placing him behind the wheel—and signs of intoxication—the final decision on whether he loses his seat now rests with the full council, sparking public outcry over accountability and political favoritism in local government.
❤️ Conclusão: Justiça não é privilégio – é direito de todos
Enquanto a justiça caminha a passos lentos, a população de Ribeirão Preto clama por transparência e coragem política. Que cada decisão tomada nas esferas públicas reflita respeito à vida, à verdade e à dignidade do cidadão comum. Porque, no fim do dia, nada é mais precioso que a integridade de quem nos representa.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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