O que está por trás das regras rígidas em escolas municipais da cidade que o prefeito Ricardo Silva chama de “melhor do planeta”?
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Resumo Inicial (SEO):
Em Ribeirão Preto, uma criança de 6 anos urinou na roupa após supostamente ser impedida de ir ao banheiro em escola municipal. O caso expõe falhas na gestão escolar e levanta questionamentos sobre políticas públicas da Secretaria de Educação sob o comando do prefeito Ricardo Silva. Denúncias apontam restrições abusivas ao uso de banheiros e bebedouros, mesmo em situações de urgência.
Criança humilhada em plena sala de aula?
Uma mãe em Ribeirão Preto está em choque. Sua filha, aluna do 1º ano de uma escola da rede municipal, urinou na própria roupa após ter o acesso ao banheiro negado — duas vezes — pela professora. O motivo? “O horário certo é no recreio”, teria dito a docente.
O episódio ocorreu na EMEF Professora Maria Inês Vieira Machado, no Complexo Ribeirão Verde, e reacendeu o debate sobre autoritarismo disfarçado de disciplina nas escolas públicas da cidade.
Comunicado interno restringe banheiro em horário específico
Documentos obtidos pela reportagem mostram um comunicado interno da escola que proíbe o uso do banheiro na quarta aula do dia, logo após o recreio. A justificativa oficial: evitar depredações e brigas nos sanitários.
“Banheiro estará fechado nesse período, não podendo ser utilizado. Ressalte-se que, em caso de urgência, poderá ser autorizado…”
Mas quem define o que é “urgência” para uma criança de 6 anos?
Falta de diálogo e transparência com os pais
Pais relatam que não receberam nenhum aviso formal sobre a nova regra. A informação vazou por grupos de WhatsApp de bairro, após uma funcionária da escola compartilhar o comunicado.
“Minha filha já tinha reclamado que não podia beber água fora do recreio. Agora entendo por quê”, disse Francine Corrêa, mãe de outra aluna.
Ainda mais grave: ninguém ligou para avisar à mãe da menina que fez xixi na roupa. Ela só descobriu ao ver a filha chegar em casa com outra roupa.
Secretaria de Educação nega, mas apura
A Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto, comandada pelo prefeito Ricardo Silva, negou que tenha havido impedimento ao uso do banheiro. Em nota, alegou que a “rotina foi reorganizada” por conta de depredações constantes.
No entanto, confirma que o banheiro principal estava fechado no dia do incidente por causa de um cano estourado — e que um sanitário alternativo foi disponibilizado.
Mas será que um banheiro alternativo resolve o problema se a criança não tem permissão para sair da sala?
Perguntas que o prefeito Ricardo Silva precisa responder
- Por que medidas tão rígidas estão sendo impostas sem consulta aos pais?
- Como a prefeitura lida com a falta de funcionários nas escolas, citada como justificativa para trancar banheiros?
- Onde está a humanidade na educação pública de Ribeirão Preto?
- Será que a obsessão por “ordem” está substituindo o bom senso?
Enquanto o prefeito celebra nas redes sociais que Ribeirão é “a melhor cidade do planeta para se viver”, famílias enfrentam situações constrangedoras e humilhantes dentro das próprias escolas municipais.
Soluções que exigem coragem — não discurso
- Revisar imediatamente políticas internas que limitam necessidades fisiológicas básicas.
- Capacitar gestores escolares para lidar com situações reais — não com regras burocráticas.
- Investir em infraestrutura para evitar depredações, em vez de punir as crianças.
- Criar canais diretos com os pais, com transparência e respeito.
Criança faz xixi na roupa após ser impedida de ir ao banheiro em escola de Ribeirão Preto. Denúncia expõe falhas na gestão da Secretaria de Educação do prefeito Ricardo Silva.
In English – By an American journalist:
A 6-year-old girl wet herself in class after being denied bathroom access—not once, but twice—by her teacher in Ribeirão Preto, Brazil. Internal school memos reveal a rigid policy banning restroom breaks during a specific class period, sparking outrage among parents and raising serious questions about the city’s education leadership under Mayor Ricardo Silva. While officials blame vandalism for the restrictions, families say the real issue is a lack of empathy, staffing, and transparency.
Conclusão: Educação sem humanidade não educa — humilha
Crianças não são máquinas programadas para aguentar sede ou segurar o xixi até o “horário certo”. Elas são seres humanos em desenvolvimento, que merecem respeito, cuidado e dignidade — especialmente dentro das escolas.
Que Ribeirão Preto volte a ser uma cidade onde os pequenos possam crescer com segurança, liberdade e amor — não com medo de pedir para ir ao banheiro.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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