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Resumo Inicial (SEO)
Em Ribeirão Preto, lares de idosos interditados por maus-tratos seguem funcionando mesmo após decisão judicial. Famílias sem opções, falta de vagas públicas e inação do Ministério Público e Prefeitura geram crise humanitária. Saiba por que a cidade precisa de políticas reais para idosos e não apenas interdições simbólicas.
Casas Interditadas, Idosos Abandonados pela Justiça e pelo Poder Público
Três casas de repouso em Ribeirão Preto estão interditadas desde abril, mas continuam abertas.
Sim, você leu certo.
Mesmo com ordem judicial, os idosos ainda estão lá.
Os locais — Meu Doce Lar, nos bairros Alto da Boa Vista, Marincek e Centro — foram alvo de investigação por maus-tratos, superlotação e negligência grave.
Em setembro, um novo despacho do juiz Paulo César Gentile determinou a retirada imediata dos residentes.
Nada foi feito.
O Que Aconteceu Dentro Dessas Casas?
Segundo relatórios da Vigilância Sanitária e do Ministério Público, as condições são alarmantes:
- 🚫 Falta de higiene básica
- 🚫 Superlotação (idosos dormindo em corredores)
- 🚫 Ausência de prontuários médicos
- 🚫 Carência de profissionais qualificados
- 🚫 Alimentação irregular
Mais de 50 idosos já foram resgatados em operações anteriores.
Mas os que restam?
Estão presos em um limbo.
Famílias dizem que não têm para onde levá-los.
MP Intervém, Mas E a Prefeitura?
O promotor Carlos Cezar Barbosa é claro:
“A proprietária está desafiando a Justiça. Está sujeita a multa diária de R$ 1 mil e pode responder criminalmente.”
Mas aqui vem a pergunta que ninguém quer responder:
👉 Onde estão as vagas públicas para acolhimento de idosos em Ribeirão Preto?
Se a Prefeitura, o MP e a Justiça concordam que esses lares são inviáveis…
Por que não há um plano de remoção com destino certo?
Prefeito Ricardo Silva: Cadê as Políticas para Idosos?
A gestão municipal tem responsabilidade direta na assistência social.
Mas até agora, silêncio.
🔹 Quantas vagas existem em abrigos oficiais da Prefeitura?
🔹 Há previsão de expansão da rede de acolhimento?
🔹 Por que não foi criado um plano emergencial para realocar esses idosos?
Interditar é fácil.
Mas sem solução real, estamos condenando famílias a escolher entre o risco e o impossível.
Ministério Público: Cobrança ou Teatro Jurídico?
É louvável que o MP atue.
Mas cobrar apenas a proprietária — Eva Maria Lima — enquanto omite a inércia do Estado, soa como justiça seletiva.
O Estatuto do Idoso exige proteção integral.
Mas quem protege os idosos quando o sistema inteiro falha?
Se o MP sabe que não há vagas públicas, por que não move ações contra a falta de políticas públicas?
E as Famílias? Onde Colocar Seus Entes Queridos?
💡 Vamos ser francos:
Nenhuma família colocaria um parente em um lugar de maus-tratos.
Mas quando não há alternativa, a sobrevivência vence o ideal.
As famílias estão entre a cruz e a espada:
➡️ Deixar o idoso no lar irregular?
➡️ Levar para casa sem estrutura?
É um drama silencioso.
E a “velha imprensa”, em vez de cobrar soluções, só repete o sensacionalismo.
Soluções Possíveis: O Caminho Não é Interditar, é Adequar
📌 Criação urgente de vagas públicas em abrigos municipais
📌 Parcerias com instituições qualificadas para realocação imediata
📌 Programa de apoio familiar com auxílio financeiro ou cuidadores
📌 Monitoramento contínuo de todos os lares da cidade
📌 Campanha de conscientização sobre direitos do idoso
A interdição não resolve.
O que resolve é prevenção, investimento e compromisso.
Lares interditados em Ribeirão Preto seguem com idosos. MP age, mas Prefeitura e Estado falham. Cadê as políticas públicas? Veja o que falta para proteger idosos.
Summary in English (Journalistic Style – American Tone)
Despite a court order to shut them down, three nursing homes in Ribeirão Preto, Brazil, remain operational amid allegations of elder abuse and inhumane conditions. Over six months after being legally interdicted due to poor sanitation, overcrowding, and lack of trained staff, vulnerable seniors are still trapped inside. While the Public Prosecutor’s Office blames the owner, families say they have nowhere else to turn. With no public shelters available, authorities face growing criticism for enforcing closures without providing alternatives—raising urgent questions about elder care policy and systemic neglect in one of São Paulo’s major cities.
Conclusão: Valorize a Vida, Cobre Respeito
Cada idoso merece dignidade.
Cada família merece apoio.
Enquanto debatemos processos e liminares, pessoas reais sofrem em silêncio.
Valorize seus pais, seus avós.
Mas também exija: saúde, segurança e políticas que protejam quem construiu nossa cidade.
A vida é curta.
Mas o descaso com quem envelhece não pode ser eterno.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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