🔥 Projeto Sábado Cultural leva teatro e oficinas ao Quintino Facci II
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Resumo Inicial:
Sábado Cultural leva oficinas, documentário e espetáculo teatral gratuito ao Quintino Facci II em Ribeirão Preto. Projeto promove inclusão e arte comunitária, mas levanta questionamentos sobre prioridades da gestão pública. #SábadoCultural #ArteEmRibeirão #InclusãoSocial #RibeirãoPreto #PrefeituraRP
🏙️ A Zona Norte Precisa de Luz, Não Só de Teatro
No próximo sábado (13 de setembro), a Zona Norte de Ribeirão Preto será palco de mais um Sábado Cultural, promovido pelo Grupo Teatral ApanelA.
A programação, realizada na SAQ (Sociedade dos Amigos do Quintino II), traz:
- Oficina sobre deficiência e artes
- Exibição de minidocumentário
- Espetáculo teatral com atriz deficiente visual
Tudo gratuito, tudo bem-intencionado.
Mas a pergunta que ninguém quer fazer é:
Isso é cultura — ou apenas ocupação de tempo enquanto o Estado falha no básico?
🎭 Aline Prado e o “Grito no Escuro” que a Prefeitura Aplaudiu
Às 19h30, a atriz Aline Prado, da Cia Pé de Ator (Peruíbe/SP), apresenta o espetáculo “Marias: Um Grito no Escuro”, uma peça sobre uma mulher com deficiência visual.
Emocionante? Sem dúvida.
Necessário? Sim.
Mas será que arte sensível substitui asfalto, iluminação, segurança e emprego?
Enquanto a plateia se comove com o “grito no escuro”, muitos moradores do Quintino Facci II vivem literalmente na escuridão — sem luz pública, com ruas esburacadas e sem perspectiva de futuro.
📽️ “Asfalto Quente” ou Retórica Quente?
O minidocumentário “MOSTRA de TEATRO – O Teatro no Asfalto Quente de RP”, exibido às 19h, promete resgatar a “história e o afeto” da cena teatral nos bairros.
Mas afeto não paga conta de luz.
História não asfalta rua.
E “arte de vanguarda” não cria emprego.
É bonito falar em “democratização da cultura”, como disse a secretária Maria Eugênia Biffi.
Mas quem financia esse sonho?
O contribuinte.
Com editais públicos que poderiam ser usados em saúde, educação ou infraestrutura.
🧩 O Problema Não é a Arte. É a Prioridade
Ninguém aqui é contra o teatro.
Ninguém despreza a inclusão.
Muito menos quem, como esta redação, defende a cultura verdadeira, tradicional e de raiz.
O problema é o uso político da sensibilidade.
Transformar um bairro carente em cenário de espetáculo, enquanto nada se faz para tirar famílias da vulnerabilidade, é assistencialismo cultural.
“Ah, mas é importante levar arte aos bairros!”
Sim.
Mas não se pode levar poesia com uma mão e retirar oportunidade com a outra.

📍 Serviço: O que Você Precisa Saber
- Evento: Sábado Cultural – Grupo Teatral ApanelA
- Data: 13 de setembro de 2025
- Local: SAQ – Rua Dr. Eugênio Marzola, 390 – Quintino Facci II, Ribeirão Preto
- Horários:
- 14h30: Oficina “A Pessoa com Deficiência no Contexto Social e nas Artes”
- 19h: Exibição do minidocumentário
- 19h30: Espetáculo “Marias: Um Grito no Escuro”
- Entrada: Gratuita
- Inscrições para oficina: WhatsApp (16) 99155-6546
🌍 In the Eyes of the American Journalist:
Ribeirão Preto’s city government is funding a free cultural event in a low-income neighborhood, featuring a theater performance by a blind actress and workshops on social inclusion. While well-intentioned, critics question whether public funds should be spent on art projects when basic infrastructure and security remain major concerns in the city’s northern zone.
💬 Reflexão Final:
A verdadeira inclusão não começa no palco. Começa na escola, no trabalho, na dignidade.
Valorize a arte.
Mas exija do Estado o essencial:
saúde, segurança, emprego e respeito ao cidadão de bem.
Porque ninguém vive só de espetáculo.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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