🚑 Ribeirão Preto: Gripe Sobrecarrega UPAs e Exposição da Crise na Saúde Pública

📍 Pico de atendimentos respiratórios coloca pressão sobre unidades já superlotadas; população enfrenta filas, aglomeração e atendimento insuficiente

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📍 Pico de atendimentos respiratórios coloca pressão sobre unidades já superlotadas; população enfrenta filas, aglomeração e atendimento insuficiente

💬 “Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão Preto, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.”


📌 Resumo Inicial – O que está acontecendo com a saúde em Ribeirão Preto?

A cidade de Ribeirão Preto vive uma crise constante nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), sobretudo com o aumento de casos de doenças respiratórias como gripe, VSR e até mesmo dengue. Com média de 800 atendimentos por dia , as unidades estão superlotadas, os pacientes enfrentam filas intermináveis , aglomerações e muitas vezes um atendimento superficial . A vacinação segue abaixo do ideal, com apenas 35% da cobertura estimada, agravando ainda mais a situação.

🔍 Palavras-chave : Ribeirão Preto, UPAs, gripe, saúde pública, dengue, vacinação, crise hospitalar, atenção primária.


🩺 Ribeirão Preto: Saúde Pública à Beira do Colapso?

Neste ano, mais uma vez, os moradores de Ribeirão Preto são obrigados a conviver com filas exaustivas nas UPAs. Em meio ao inverno rigoroso e a circulação de vírus como Influenza e Vírus Sincicial Respiratório (VSR) , a rede de saúde da cidade enfrenta uma pressão sem precedentes.

Segundo dados recentes, as quatro UPAs da cidade têm registrado uma média de 800 atendimentos diários , número que pode chegar a 3.425 em dias de pico . Enquanto isso, autoridades apontam a falta de imunização como fator agravante, já que a campanha de vacinação contra a gripe atingiu apenas 35% da meta municipal .


❗ “Gripe é desculpa”: população denuncia descaso há anos

“Sempre que vêm as filas, a prefeitura culpa a gripe”, afirma um leitor que prefere permanecer anônimo. “Mas as pessoas passam mal o ano todo e sofrem da mesma forma. As UPAs estão sempre lotadas, com péssimo atendimento. Ninguém merece passar por isso.”

Essa percepção reflete o sentimento generalizado entre os cidadãos que buscam atendimento médico em situações de emergência. Muitos relatam que, após horas de espera, recebem diagnósticos superficiais e precisam retornar dias depois, quando o quadro se agrava.


📉 Dados que assustam: gripe, dengue e mortes em Ribeirão e região

Nas regionais de saúde de Ribeirão Preto e Barretos , já foram registradas pelo menos 88 mortes causadas pelo vírus da gripe . Na maior cidade da região, a combinação de baixa adesão à vacinação e aumento das doenças sazonais tem sido um coquetel explosivo.

Além disso, o aumento de casos de dengue também contribui para o colapso no sistema público de saúde. A falta de infraestrutura e planejamento estratégico torna cada surto uma verdadeira catástrofe para quem depende do SUS.


🔍 Como resolver? Propostas reais para aliviar a pressão nas UPAs

Apesar do cenário difícil, especialistas indicam medidas eficazes para reduzir a carga sobre as UPAs:

  • Fortalecer a atenção primária : Garantir acesso rápido a consultas regulares pode evitar que pequenos problemas se transformem em emergências.
  • Ampliação de estrutura hospitalar : Mais leitos, equipamentos e profissionais qualificados são essenciais.
  • Campanhas de conscientização : Investir em informação preventiva, como higiene pessoal e uso de máscaras em períodos críticos.
  • Vacinação efetiva : Mobilizar a população para alcançar índices acima de 90%, como ocorre em cidades modelo.

Cidades como Campinas já implementaram modelos diferenciados de atendimento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), dividindo fluxos de atendimento e garantindo maior agilidade. Essa abordagem tem ajudado a reduzir a procura por UPAs.


🧑‍⚕️ Estratégia Saúde da Família: uma solução possível

Durante a pandemia, o modelo da Estratégia Saúde da Família mostrou sua importância ao organizar o cuidado próximo da população. Graças a visitas domiciliares e equipes multidisciplinares, muitas cidades conseguiram reduzir a demanda hospitalar.

O Ministério da Saúde prevê a construção de 800 novas UBSs até o final de 2025, com equipe completa e atuação integrada. Isso pode ser o começo de uma transformação positiva — mas enquanto isso não chega, a população de Ribeirão Preto continua sofrendo.


⚠️ Alerta para Ribeirão Preto: é hora de agir

Enquanto governos municipais usam termos como “epidemia sazonal” ou “onda gripal”, a realidade é outra: há negligência institucional , falta de planejamento e descaso com a vida humana .

É preciso cobrar mais dos gestores públicos e exigir políticas de saúde efetivas, transparentes e humanizadas. Enquanto isso, famílias inteiras continuam expostas a riscos desnecessários.


💬 Você já passou por uma experiência assim nas UPAs de Ribeirão Preto?

Veja onde há salas de vacinação contra a gripe em Ribeirão Preto:

  • UBS Central: Rua São José, 1.254
  • CRE Central (não vacina crianças): Rua Prudente de Moraes, 35
  • CSE Vila Tibério: Rua Gonçalves Dias, 790
  • UBS Vila Tibério: Rua 21 de Abril, 779
  • UBS Campos Elíseos: Avenida da Saudade, 1.452
  • UBS João Rossi: Avenida Independência, 4.315
  • CSE Jardim Aeroporo: Rua das Palmeiras, 994
  • UBS Marincek: Rua Roberto Michellin, s/nº
  • UBS Quintino I: Rua César Montagnana, 35
  • UBS Ribeirão Verde: Rua João Toniolli, 3.461
  • UBS Simioni: Rua Antônio Augusto Carvalho, 672
  • UBS Vila Mariana: Rua Ribeirão Preto, 1.070
  • USF Jardim Heitor Rigon: Avenida Maestro Alfredo Pires, 391
  • UBS Valentina Figueiredo: Rua João Felipe Elias de Andrade, 451
  • UBS Cristo Redentor: Rua Zilda Faria, 675
  • UBDS Castelo Branco: Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
  • UBS Santa Cruz: Rua Triunfo, 1.070
  • UBS Bonfim Paulista: Rua Azarias Vieira de Almeida, 620
  • UBS Jardim Juliana: Avenida Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
  • UBS São José: Rua Madre Maria Teodora Voiron, 110
  • UBS Vila Abranches: Rua Maria Abranches de Faria, 550
  • UBS Jardim Zara: Rua Stéfano Barufi, 1.639
  • UBS Vila Virgínia: Rua Franco da Rocha, 1.110
  • UBS Adão do Carmo: Rua Antônio Vicco, 201
  • UBS Jardim Maria das Graças: Rua Cruz e Souza, 3.170
  • UBS Parque Ribeirão Preto: Rua Guy Saad Salomão, 225
  • SF Jardim Marchesi: Rua Professor Renato Jardim, 925
  • CSE Sumarezinho: Rua Terezina, 690
  • CSE Ipiranga: Avenida Dom Pedro I, 753
  • UBS Dom Miele: Rua Cecílio Elias Seba, 139
  • UBS Jardim Paiva: Rua Francisco Peixoto, 195
  • UBS Presidente Dutra: Rua Carolina Maria de Jesus, 365
  • UBS José Sampaio: Rua Elydio Vieira de Souza, 50
  • UBS Vila Recreio: Rua Tabatinga, 320
  • USF Maria Casagrande: Rua Paulo Gerardi, 350
  • USF Vila Albertina: Rua Apeninos, 941
  • USF Jamil Cury: Rua Pedro de Freitas Alves, 340
  • CMSC Vila Lobato: Rua João Alves Pereira, 175
  • USF Paulo Gomes Romeo: Rua Victor João Castania, 960

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✨ Reflexão Final – Valorize sua saúde, cuide-se enquanto é tempo

Em tempos tão incertos, onde a saúde pública parece falhar repetidamente, resta aos cidadãos o dever de cuidar de si e de seus entes queridos. Que possamos aprender com essa realidade dura e nos preparar melhor, investindo em prevenção, informação e escolhas conscientes.

Não deixe para amanhã a chance de buscar ajuda hoje. Cuide-se, valorize sua saúde e aproveite cada momento com sabedoria.


ASSINATURA:
JORNALISTA AIELLO | DRT 3895/SP
Em Ribeirão – 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.

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📝 Summary in English (by Aiello, Senior Journalist from Ribeirão Preto):

Crise de saúde em Ribeirão Preto: UPAs sobrecarregadas e negligência em saúde pública em meio ao surto
de gripe A cidade de Ribeirão Preto está passando por uma forte pressão em seu sistema público de saúde, com UPAs (unidades de pronto atendimento) sobrecarregadas por um surto de doenças respiratórias, como gripe e VSR. Com a contagem diária de pacientes chegando a 3.425 durante os períodos de pico e taxas de vacinação abaixo de 35%, a situação levou a longas filas, superlotação e atendimento médico inadequado. Enquanto as autoridades culpam a gripe sazonal, os moradores argumentam que a negligência sistêmica e a falta de planejamento são as causas principais. Os especialistas recomendam fortalecer a atenção primária à saúde, expandir a infraestrutura e lançar campanhas de conscientização para aliviar a pressão sobre os serviços de emergência. O artigo pede responsabilidade e ação urgente para restaurar a dignidade da saúde pública na região.