📢 Sob o pretexto de participação democrática, Prefeitura lança escutas públicas para aplicar verba da Lei Aldir Blanc — mas quem fala mais alto são os mesmos de sempre
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Resumo Inicial
A Secretaria da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto iniciou, entre os dias 6 e 24 de maio de 2025, uma série de “escutas públicas” para definir o uso da verba da Lei Aldir Blanc, alegando construir uma política cultural democrática. No entanto, o roteiro já é conhecido: os espaços são tomados por grupos progressistas organizados que se autointitulam representantes da diversidade cultural, mas marginalizam qualquer iniciativa conservadora, cristã ou tradicional.
Cultura com nome, sobrenome e viés
A proposta oficial é que as escutas públicas contribuam para a elaboração do Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAAR). Na prática, os eventos — promovidos em locais já dominados ideologicamente, como o Centro Cultural Orunmilá — seguem a mesma fórmula: minorias barulhentas tomam a frente, os grupos ideologicamente alinhados com o governo local falam, e os demais são silenciados pela ausência de espaço ou pela pressão velada.
📍 Democracia cultural? Dificilmente. A cultura em Ribeirão Preto, como em boa parte do país, vem sendo capturada por um mesmo grupo de vozes monocromáticas que se dizem plurais, mas ignoram o que diverge.
Roteiro das escutas: território e segmento, mas sempre com os mesmos donos
Estão previstas sete audiências públicas, divididas entre:
✅ Escutas territoriais — em locais como a Casa das Artes e o já citado Orunmilá.
✅ Escutas setoriais — voltadas a temas como “culturas tradicionais” (leia-se: narrativas afrocentradas e indígenas com viés militante), produção artística e editais.
🎤 Onde está o espaço para quem faz arte sacra? Para o sertanejo raiz? Para o teatro de inspiração cristã? Para as bandas filarmônicas que sobrevivem com esforço?
“Quando a política pública nasce da escuta, ela ganha potência”, diz a secretária Maria Eugênia Biffi. Mas de qual escuta estamos falando, se o filtro já está instalado na entrada?
O perigo da monocultura cultural
A Lei Aldir Blanc, que deveria fomentar pluralidade artística, se torna instrumento de promoção ideológica. Em vez de democratizar o acesso aos recursos públicos, cria nichos exclusivos onde apenas determinadas pautas têm vez. Não é cultura — é doutrinação com verba do contribuinte.
Chamada à resistência cultural
Se você é artista, produtor, músico, pastor cultural ou agente independente com valores conservadores, cristãos ou tradicionalistas, participe das escutas. Leve sua voz. Registre sua presença. Filme. Denuncie. Publique. Faça barulho.
🎯 A cultura não é propriedade da esquerda. O palco é de todos — e precisa ser reconquistado.
🌾 “Quando a arte vira megafone de uma ideologia, ela deixa de tocar o coração e passa a manipular a mente. Chegou a hora de resgatar a verdadeira cultura: aquela que inspira, que edifica e que honra nossas raízes.”
Confira a programação e participe:
06/05 – 19h: Escuta Territorial – Casa das Artes Espaço Cultural (Av. Caramuru, 3556)
07/05 – 19h: Escuta Setorial – Culturas Tradicionais – Centro Cultural Palace (Rua Álvares Cabral, 322)
13/05 – 19h (Online): Escuta Setorial – Editais de Fortalecimento (cidadania, economia criativa, formação e aprimoramento)
14/05 – 19h (Online): Escuta Setorial – Produção e Circulação Artística
20/05 – 19h: Escuta Territorial – Centro Cultural Orunmilá (Rua Rafael Defina, 43 – Pq. Ind. Tanquinho)
21/05 – 19h: Escuta Territorial – Centro Cultural Isègun (Rua Antônio Gomes de Souza, 476 – Jardim Prof. Antonio Palocci)
24/05 – 15h: Escuta Presencial – Construção do PAAR – Centro Cultural Palace (Rua Álvares Cabral, 322)
JORNALISTA AIELLO – DRT 3895/SP
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