Após destruir o comércio da região com uma interdição sem fim, prefeitura agora tenta posar de heroína com festinhas e promessas de LED.
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Resumo Inicial:
Após quase meia década de interdição, a Prefeitura de Ribeirão Preto tenta maquiar o abandono da Avenida Nove de Julho com promessas de “revitalização” e uma agenda de eventos festivos. O que não se diz é que dezenas de comerciantes faliram, perderam o sustento ou desistiram da região devido à falta de planejamento e inércia administrativa. Agora, a mesma gestão que destruiu o comércio tenta vender um novo projeto como solução milagrosa. Ribeirão Preto não esquece.
🏗️ Interdição sem fim: cinco anos de promessas quebradas
A Avenida Nove de Julho, um dos mais importantes corredores comerciais de Ribeirão Preto, ficou interditada por anos, sem que a Prefeitura apresentasse um plano efetivo ou transparente de requalificação. O resultado foi devastador: queda drástica no fluxo de consumidores, lojas fechadas, demissões em massa e um centro urbano agonizando.
Agora, como se nada tivesse acontecido, a Prefeitura tenta capitalizar politicamente com o projeto “Vem pra Nove” — uma série de ações que mais parecem um desfile de intenções do que uma verdadeira solução.
🎭 Agenda de “eventos” como resposta à crise que eles mesmos criaram
Em reunião com representantes do Sincovarp e do comitê de acompanhamento do projeto, a Prefeitura anunciou um cronograma de ações festivas para “impulsionar o comércio local”.
Segundo o secretário adjunto de Governo, Jean Vicente, o objetivo é atrair público para a região com datas comemorativas e eventos culturais, esportivos e de lazer.
“É extremamente importante oferecermos suporte aos comerciantes locais”, disse ele — cinco anos tarde demais.
🔧 Manutenção e LED: maquiagem urbana ou real comprometimento?
A Secretaria de Infraestrutura, sob comando de Juliana Ogawa, anunciou que a avenida já está recebendo serviços de zeladoria e manutenção, com promessas de instalação de iluminação em LED. Embora seja uma iniciativa positiva, o questionamento é óbvio: por que isso não foi feito antes da quebradeira generalizada?
“Trabalhamos intensamente para concluir as obras e liberar o tráfego”, justificou Ogawa. Mas a população sabe: o trabalho veio tarde, e o prejuízo foi irreparável.
🚗 Trânsito e comodidade: tentativa de reconquistar o consumidor perdido
Outra frente será a reestruturação do trânsito no entorno da avenida, visando tornar a circulação mais cômoda para consumidores e comerciantes. Algo que, novamente, poderia ter sido feito antes de jogar o comércio da região ao chão.
🏛️ Um centro histórico abandonado… e agora romanticamente lembrado
A Prefeitura promete continuar dialogando com associações e entidades da sociedade civil para consolidar o projeto. Mas muitos veem essa ação como uma tentativa de “limpar a imagem” às vésperas de período eleitoral e frente à pressão pública que aumenta a cada ano.
Enquanto isso, a memória dos prejuízos causados e do descaso com o coração histórico de Ribeirão Preto permanece viva.
🧠 REFLEXÃO FINAL:
Quando o poder público vira as costas para os trabalhadores e comerciantes, o povo sofre calado — até que a verdade venha à tona. Que esta cidade aprenda a escolher líderes que constroem com honestidade, e não os que tentam consertar com maquiagem o que destruíram por descaso. Viva com fé, lute com coragem e nunca aceite migalhas no lugar de justiça.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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🇺🇸 English Summary (Journalistic Style)
After five years of closure that devastated the commercial life of Avenida Nove de Julho in Ribeirão Preto, the local government is now promoting a so-called revitalization plan called “Vem pra Nove.” The initiative includes festive and cultural events, as well as infrastructure upgrades like new LED lighting. However, critics argue the damage has already been done, with dozens of businesses shut down and livelihoods lost. The same administration responsible for the prolonged abandonment is now trying to rebrand itself as the savior — a move many see as political theatre ahead of upcoming elections.
