Lei Magnitsky: A lei americana para punir Moraes, familiares e apoiadores nas ações de censura e perseguição da democracia

A Lei Magnitsky, promulgada durante a administração de Barack Obama, permite que os Estados Unidos punam pessoas envolvidas em violações de direitos humanos. Agora, o governo Donald Trump analisa aplicar essa legislação contra Alexandre de Moraes

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A Lei Magnitsky, promulgada durante a administração de Barack Obama, permite que os Estados Unidos punam pessoas envolvidas em violações de direitos humanos. Agora, o governo Donald Trump analisa aplicar essa legislação contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), devido às ações de censura e repressão contra adversários políticos no Brasil. Segundo Elon Musk, influente assessor do governo Trump, Moraes se enquadraria nesse perfil.

As sanções incluem o congelamento de bens e contas nos EUA, além da proibição de entrada no país. A lei foi criada para punir autoridades russas após o assassinato do advogado Sergei Magnitsky em 2009, que denunciou um esquema de corrupção de US$ 230 milhões na Rússia. Agora, a legislação pode ser utilizada para atingir Moraes devido às suas decisões controversas e ao uso da Polícia Federal como instrumento de repressão.

Moraes e a perseguição política no Brasil

Nos últimos anos, Moraes se tornou o principal executor da censura no Brasil, perseguindo opositores e impondo restrições à liberdade de expressão. Redes sociais foram censuradas, jornalistas calados e cidadãos comuns ameaçados. A Polícia Federal tem sido usada como uma Gestapo, atuando com apoio da grande mídia para reprimir críticos do regime.

Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) e chefe do departamento de Eficiência Governamental da Casa Branca, chamou Moraes de “tirano” e “ditador”, acusando-o de censurar e perseguir opositores. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) também criticou duramente o ministro, denunciando a invasão ilegal de seu gabinete e a censura a suas opiniões. “Toda censura à liberdade de expressão, toda arbitrariedade jurídica fere de morte a nossa Constituição e a democracia”, afirmou.

Censura institucionalizada

A censura imposta por Moraes não tem base legal. O STF, em decisão anterior, já reconheceu que a imunidade parlamentar se estende às redes sociais, entrevistas e outros meios de comunicação. No entanto, Moraes ignora essa determinação ao reprimir opositores.

Musk reforça essa visão ao afirmar que “a lei quebrou a lei”. O magnata denunciou que Moraes tem usado a censura como ferramenta de controle político, proibindo qualquer questionamento sobre as eleições e impondo punições arbitrárias.

O império de Moraes e seus superpoderes

Desde sua chegada ao STF em 2017, após a morte de Teori Zavascki, Moraes tem concentrado poderes sem precedentes. Foi o responsável por centenas de prisões políticas, suspensões de contas em redes sociais e até o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

A base de suas investigações é o polêmico “Inquérito das Fake News”, criado em 2019 por Dias Toffoli sem a participação do Ministério Público. Esse inquérito, considerado ilegal por muitos juristas, se tornou um instrumento para perseguir adversários e cercear a liberdade de expressão.

Prisões ilegais no 8 de janeiro

A decisão de Moraes de prender em massa manifestantes acampados no Quartel-General do Exército é um dos casos mais questionáveis de abuso de poder. A ação resultou em prisões sem critérios legais, levando à detenção de idosos e mulheres sem histórico criminal. Até mesmo a Defensoria Pública da União reconheceu as irregularidades e defendeu a anulação das prisões arbitrárias.

Conclusão

A Lei Magnitsky pode se tornar um divisor de águas na história política brasileira. Com a possibilidade de sanções internacionais contra Moraes, surge uma esperança de que o abuso de poder e a censura política sejam contidos. O mundo está de olho no Brasil, e a liberdade de expressão é um direito que precisa ser defendido a qualquer custo.

A Lei Magnitsky é uma legislação originalmente criada nos Estados Unidos em 2012 para punir indivíduos e entidades envolvidos em corrupção grave e violações de direitos humanos. Desde então, foi adotada por vários países, incluindo Canadá, Reino Unido e União Europeia, permitindo sanções direcionadas a autoridades e agentes do Estado acusados de abusos.

O que acontece com quem é incluído na Lei Magnitsky?

1️⃣ Bloqueio de bens e contas no exterior – Qualquer conta bancária, imóvel ou ativo financeiro mantido em países que adotam essa lei pode ser congelado imediatamente.

2️⃣ Banimento de entrada em diversos países – O sancionado perde o direito de entrar nos EUA, Canadá, Reino Unido, União Europeia, entre outros. Mesmo que tenha visto, este pode ser revogado.

3️⃣ Exclusão do sistema financeiro global – Bancos internacionais são proibidos de realizar qualquer transação em seu nome. Isso significa cartões de crédito bloqueados, transferências barradas e isolamento econômico completo.

4️⃣ Dano à reputação internacional – Quem entra nessa lista é comparado a oligarcas russos, ditadores e criminosos de guerra. Empresas estrangeiras evitam qualquer relação comercial por medo de sanções secundárias.


Apoiadores podem ser incluídos? E familiares?

A Lei Magnitsky pode atingir cúmplices e colaboradores do indivíduo sancionado, incluindo funcionários públicos, empresários e financiadores que ajudem nas ações condenadas.

Sobre familiares, isso depende do envolvimento direto deles. Se houver provas de que familiares estão ocultando dinheiro ou ajudando nas violações, podem ser incluídos na lista.


Alexandre de Moraes pode ser julgado pela Lei Magnitsky?

Tecnicamente, sim. Se senadores dos EUA ou de outro país identificarem suas ações como violações de direitos humanos, podem pedir sua inclusão na lista. Isso não depende do Brasil – é uma decisão soberana dos países que aplicam essa lei.

Se isso acontecesse, Moraes enfrentaria:

🚫 Congelamento de bens nos EUA e Europa
🚫 Banimento de viagens internacionais
🚫 Isolamento financeiro global
🚫 Perda de reputação internacional

A pressão política aumentaria tanto no Brasil quanto no exterior, e isso poderia gerar impacto na credibilidade do STF e do governo brasileiro.


Conclusão

A Lei Magnitsky é considerada a “pena de morte financeira”, e sua aplicação contra figuras públicas gera grande impacto. Se Alexandre de Moraes fosse incluído, seria um escândalo internacional, com repercussões políticas, financeiras e diplomáticas de grande escala.

Mensagem de motivação

“A liberdade de expressão é o alicerce de uma sociedade justa. Quando a censura se impõe, a democracia está em risco. Nunca se cale diante da injustiça.”

ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.