A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), natural de Ribeirão Preto, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por 5 votos a 2, sob a acusação de disseminação de desinformação eleitoral nas eleições de 2022. A decisão, claramente influenciada pelo viés ideológico de uma justiça cada vez mais aparelhada, também a tornou inelegível por oito anos.
Zambelli, a mulher mais votada do Brasil, com 946.244 votos, declarou que recebeu a decisão com serenidade e classificou o julgamento como uma tentativa de anular a voz de seus eleitores. “Essa decisão não tem efeitos imediatos e continuarei atuando como deputada federal, com posição ferrenha contra o atual desgoverno, até o encerramento dos recursos cabíveis”, afirmou.
A perseguição política contra conservadores é evidente. O relator do caso, juiz Encinas Manfré, acusou a parlamentar de “uso indevido dos meios de comunicação social” ao expressar preocupações sobre o sistema eleitoral. Falar sobre transparência virou crime? Denunciar possíveis irregularidades agora resulta na cassação de mandatos?
Zambelli foi alvo de uma ação movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), partido que não se cansa de buscar meios para silenciar a direita. Curiosamente, a Justiça Eleitoral não age com o mesmo rigor contra figuras da esquerda que atacam adversários ou disseminam fake news.
Dentre as justificativas da condenação, citou-se um vídeo onde Zambelli denunciava uma suposta manipulação de urnas. A juíza Maria Cláudia Bedotti, em um raro momento de lucidez na corte, destacou que não há prova de que suas falas influenciaram a eleição. Mesmo assim, prevaleceu a decisão política.
Diversos parlamentares do PL se manifestaram contra a decisão. Nikolas Ferreira, deputado mais votado do país, denunciou a injustiça e alertou para o fato de que quase um milhão de votos podem ser jogados no lixo. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reforçou que essa decisão apenas intensifica a polarização política e escancara a perseguição da direita.
A defesa de Zambelli argumenta que não houve qualquer ato ilícito, mas sim o exercício da liberdade de expressão. Alegam ainda que a deputada apenas compartilhou informações já divulgadas por outros veículos.
Enquanto isso, o Brasil segue assistindo ao avanço da censura travestida de justiça. O recado está dado: quem ousar desafiar o sistema, será calado. Mas o povo brasileiro está atento e saberá responder a essa injustiça nas próximas eleições.
Sobre
Carla Zambelli Salgado de Oliveira é uma política brasileira, filiada ao Partido Liberal.
Foi uma das fundadoras do movimento Nas Ruas, tendo obtido notoriedade por integrar o grupo feminista Femen no início dos anos 2010 e depois ter se atrelado ao movimento conservador e de direita no Brasil.
Nascimento: 3 de julho de 1980 (idade 44 anos), Ribeirão Preto, São Paulo
Cônjuge: Antônio Aginaldo de Oliveira (desde 2019)
Formação: Associação Educacional Nove de Julho (2004–2007), MAIS
Partido: Partido Liberal
Cargo: Deputada Federal do Brasil desde 2019
Livros: Não foi golpe: Os bastidores da luta nas ruas pela impeachment de Dilma
JORNALISTA AIELLO