A FARSA DO 8 DE JANEIRO: O GOLPE DAS TIAS COM BÍBLIA NA MÃO

Pacheco não participará dos atos; Lira mantém silêncio sobre presença

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Pacheco não participará dos atos; Lira mantém silêncio sobre presença

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que não participará das cerimônias de lembrança do dia 8 de janeiro de 2023, data marcada pela invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília. Segundo nota oficial divulgada nesta terça-feira (7), Pacheco está em viagem internacional “programada anteriormente” e, por isso, será representado pelo vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), segue em silêncio. Sua assessoria informou que, até o momento, não há confirmação sobre sua participação nos eventos.

Enquanto os chefes do Legislativo optam por distância estratégica, os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, confirmaram presença nas solenidades programadas pelo Palácio do Planalto.

Agenda de Cerimônias: Esforço de Narrativa

O Palácio do Planalto organizou uma série de eventos para marcar os dois anos dos atos de 8 de janeiro. O presidente Lula (PT) participará das seguintes atividades:

  • Reintegração de Obras de Arte: Pela manhã, no Palácio do Planalto, haverá a reintegração de peças restauradas, como um relógio suíço do século XVII e a ânfora, símbolos da “preservação histórica”.
  • Descerramento da Obra ‘As Mulatas’: Também haverá o descerramento da obra de Di Cavalcanti, que foi restaurada após os danos causados durante os protestos.
  • Cerimônia no Salão Nobre: Autoridades dos Três Poderes, integrantes do Ministério da Cultura, representantes do Iphan, UFPel, Embaixada da Suíça e movimentos sociais participarão do evento.
  • “Abraço da Democracia”: No encerramento, Lula descerá a rampa do Palácio do Planalto para participar do ato simbólico na Praça dos Três Poderes.

A Grande Encenação

Dois anos após os acontecimentos de janeiro de 2023, o governo Lula continua explorando politicamente os eventos para sustentar sua narrativa. A cerimônia, repleta de simbolismos, busca reforçar a imagem de um governo defensor da democracia, enquanto ignora pautas importantes como inflação, desemprego e insegurança.

O silêncio de Arthur Lira e a ausência de Rodrigo Pacheco deixam claro que, nos bastidores, o clima não é de unidade, mas de interesses políticos bem calculados.

Enquanto isso, o Brasil Real segue esquecido

Enquanto cerimônias são preparadas com pompa e discursos inflamados, o cidadão comum segue lutando para pagar impostos exorbitantes, enfrentar filas em hospitais públicos e sobreviver à crescente criminalidade. O governo prefere investir em narrativas emocionais do que em políticas públicas eficientes.

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.