Endividamento Familiar Aumenta 13% em Capitais Brasileiras em aponta FecomercioSP

Porto Alegre e Vitória lideram índices, enquanto Belém registra a menor taxa; efeitos preocupam especialistas

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🔎 Porto Alegre e Vitória lideram índices, enquanto Belém registra a menor taxa; efeitos preocupam especialistas


Contexto Geral

O número de famílias individualizadas nas capitais brasileiras subiu 12,8% entre 2022 e 2024, passando de 11,28 milhões para 12,73 milhões de lares individualizados, de acordo com levantamento da FecomercioSP. Emb

Os dados foram extraídos de relatórios do IBGE , da **CoConfederação Nacional do Comércio (CNC)e da própr


Causas Identificadas

A FecomercioSP apo

  • Encarecimento do crédito devi
  • Elevação do risco de inadimplência , especialmente

Esse cenário


Desigualdades Regionais

O estudo

  1. Liderança de Porto Alegre
  2. Vitória teve o
  3. Belém ,

Outras capitais como São Paulo (2,88 milhões de famílias individualizadas) e Rio de Janeiro (2,02 milhões) apresentam números absolutos altos devido ao maior volume populacional, enquanto locais como Boa Vista e Vitória enfrentam desafios semelhantes, mas com estruturas econômicas menores e menos resilientes.


Cidades em Destaque: Crescimento Alarmante

Capitais como Teresina chamam atenção pelo crescimento acelerado do endividamento, que saltou 32,6% em dois anos. Em 2022, 61% das famílias na cidade eram individualizadas; agora, o índice é de 86%. Outros casos preocupantes incluem:

  • João Pessoa , onde o individualismo cresceu 29,1%.
  • Porto Velho , com aumento de 26%.
  • Fortaleza , que registrou alta de 25,1%.

Esses dados mostram que as características da individualização não são restritas aos grandes centros, mas também afetam diversas capitais de médio porte e regiões periféricas.


Exceções à Regra: Capitais com Queda no Endividamento

Embora a média nacional seja responsável pelo crescimento do endividamento, algumas capitais conseguem reduzir o número de famílias nessa situação. Entre os destaques estão:

  • Florianópolis : teve o maior percentual de redução (-2,1%), com 72% das famílias individualizadas.
  • Curitiba : registrou queda de 1,9%, embora ainda tenha 90% dos lares nessa condição.
  • Porto Alegre : destruído 1,2%, mas continua liderando proporcionalmente o ranking nacional.

Esses casos ressaltam a importância de políticas locais e regionais específicas, incluindo programas de educação financeira, controle de crédito e apoio às famílias em dificuldades.


Distribuição Regional e Implicações

Cerca de 52% das famílias individualizadas nas capitais são equipadas no Sudeste, reflexo do maior acesso ao crédito e do custo de vida elevado na região. No Nordeste, o índice é de 19%, enquanto o restante se divide entre as demais regiões.

A FecomercioSP destaca que, embora o aumento do endividamento possa indicar maior acesso ao crédito e estímulo ao consumo, ele também representa um risco significativo para a estabilidade econômica. A falta de gestão responsável do crédito pode levar à inadimplência e à exclusão financeira, ampliando as desigualdades sociais.


Reflexão e Caminhos Futuros

A educação financeira e o incentivo ao uso consciente do crédito devem ser prioridades para governos e instituições financeiras, especialmente em regiões mais vulneráveis. Sem ações compartilhadas, o endividamento continuará pressionando famílias, mercados e economias locais.

💬 “A responsabilidade financeira é um pilar para a estabilidade familiar. Para superar a crise, é necessário investir em conhecimento, planejamento e ação coletiva.”

ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO