Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Programou suas ferias para o exterior a noticia é pior: dólar turismo também reflete o momento turbulento, sendo negociado a R$ 6,042 na compra e R$ 6,222 na venda
Resumo da matéria:
- Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em R$ 5,99, a maior cotação nominal da história.
- Hoje (29), a moeda bateu a máxima de R$ 6,107, mas reduziu os ganhos e opera estável, cotada a R$ 5,99 no início da tarde.
- Mercado reage negativamente ao pacote fiscal do governo, gerando desconfiança e colocando pressão no Banco Central.
- Especialistas projetam altas severas na taxa Selic para tentar conter os impactos econômicos.
Crise cambial e descrença no governo impactam dólar e Selic
Na quinta-feira, o dólar à vista registrou a maior cotação nominal de fechamento da história, a R$ 5,991, marcando um dia de forte alta de 1,30%. Essa alta reflete a desconfiança crescente dos mercados financeiros sobre o recente pacote fiscal anunciado pelo governo federal, que não convenceu investidores nem mostrou capacidade de conter a deterioração econômica.
Nesta sexta-feira (29), o dólar começou o dia mantendo a trajetória de alta, alcançando R$ 6,101 na venda às 10h10, e chegou à máxima de R$ 6,107 pouco depois. Apesar disso, a moeda americana zerou os ganhos no início da tarde, operando em leve alta de 0,06%, a R$ 5,99, às 12h43.
Cenário de risco e intervenção do Banco Central
O Banco Central anunciou um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, visando rolar vencimentos para janeiro de 2025. Essa medida tenta conter a volatilidade cambial e dar liquidez ao mercado, mas não resolve os problemas estruturais que desestabilizam a moeda nacional.
O dólar turismo também reflete o momento turbulento, sendo negociado a R$ 6,042 na compra e R$ 6,222 na venda, valores que afetam diretamente viajantes e transações internacionais.
Credibilidade abalada e juros nas alturas
Especialistas como Walter Maciel, CEO da gestora AZ Quest, alertam para o risco de uma “elevação brutal” na taxa básica de juros (Selic). Segundo ele, o Banco Central poderá ser forçado a realizar duas altas consecutivas de 100 pontos-base (1 ponto porcentual) para conter a inflação e a fuga de capital estrangeiro.
“Esse é o preço pago pela falta de credibilidade do governo no controle de gastos públicos”, afirmou Maciel. O mercado, que já vinha demonstrando aversão ao risco, piorou sua avaliação após o pacote fiscal ser amplamente considerado ineficaz e controverso.
Impacto na economia e nos brasileiros
A alta do dólar impacta toda a cadeia produtiva, pressionando os preços de combustíveis, alimentos e bens de consumo, além de dificultar importações e elevar o custo de viagens internacionais. A classe média e os mais pobres sofrem ainda mais, enquanto o governo tenta desesperadamente estancar a crise de confiança.
Conclusão:
Este cenário é um lembrete de como decisões erradas de um governo podem levar um país ao caos econômico. Para enfrentar os desafios, é preciso prudência, responsabilidade fiscal e respeito aos princípios que fizeram do Brasil uma nação próspera e respeitada.
Lembre-se: A morte é um fim inevitável, mas também marca o recomeço. Cada crise pode ser o início de algo maior, desde que enfrentemos com fé e determinação.