🔌 Enquanto Lula envia milhões para artistas, universidades federais sofrem cortes de energia! 🎭💡

A UFRJ, uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior do Brasil, enfrentou um corte de energia em 15 instalações devido a uma dívida que totaliza R$ 31,8 milhões.

0
52

A UFRJ, uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior do Brasil, enfrentou um corte de energia em 15 instalações devido a uma dívida que totaliza R$ 31,8 milhões. Um dos edifícios afetados foi o Museu Nacional, que, mesmo em fase de reconstrução após o trágico incêndio de 2018, teve suas atividades interrompidas. O corte ocorreu no mesmo dia em que a UFRJ foi anunciada como a terceira melhor universidade da América Latina pela Times Higher Education.

🤔 Como chegamos a esse ponto? A crise financeira enfrentada pela UFRJ é reflexo de uma gestão orçamentária que há anos luta para manter serviços essenciais com recursos limitados. A dívida atual inclui faturas vencidas entre março e novembro de 2024 e parcelas de um acordo firmado em 2020, no qual apenas R$ 13 milhões dos R$ 21,3 milhões pactuados foram pagos.

Prioridades questionáveis? Enquanto isso, a política de incentivos à cultura, com verbas generosas como as da Lei Rouanet, continua a alimentar projetos artísticos, frequentemente favorecendo nomes já consagrados e alinhados ao governo. Isso levanta a questão: onde estão as prioridades do governo em um país onde universidades federais precisam lutar para manter as luzes acesas?

Impacto para além das salas de aula O corte de energia afeta diretamente a comunidade acadêmica e projetos importantes como a reconstrução do Museu Nacional, prevista para reabertura em 2026. Alexander Keller, diretor do museu, destacou a gravidade da situação: “Isso afeta também as obras de reconstrução”. As tentativas da UFRJ de obter suplementação orçamentária junto ao Ministério da Educação (MEC) não evitaram a suspensão.

🔎 A reação da UFRJ e do MEC A universidade afirma que não se recusou a pagar suas dívidas e que buscou acordos com a concessionária Light, que recorreu judicialmente para executar o corte. O MEC declarou que “tem trabalhado para a recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias”, mencionando que a autonomia das universidades, prevista na Constituição, permite que definam suas próprias prioridades internas.

💭 Reflexão final Diante desse cenário, é válido questionar: como o Brasil pode garantir educação superior pública e de qualidade se instituições de ponta como a UFRJ não têm recursos para pagar a conta de luz? Até quando as prioridades do governo estarão desalinhadas com as necessidades básicas da população?

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.