O Impacto das Grandes Coalizões nas Eleições Municipais –
RICARDO SILVA FEZ ACORDOS COM PARTIDOS DOS MAIS DIVERSOS ESTILOS IDEOLOGICOS. PORQUE?
Ricardo Silva, deputado federal pelo PSD de São Paulo, tem sido um dos parlamentares que apoiou medidas de aumento de impostos propostas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplo recente é a aprovação da reforma tributária, que foi considerada um dos pilares da política econômica do governo Lula1. A reforma visa simplificar o sistema tributário, mas também inclui a criação de novos impostos.
Além disso, Ricardo Silva tem participado de outras articulações que geraram controvérsia e críticas.
- Vantagens de uma Grande Coalizão: Mais Tempo de TV e Recursos de Campanha
Nas eleições municipais, a formação de uma grande coalizão entre diversos partidos é uma estratégia comum. Ao agregar múltiplos partidos em torno de sua candidatura, o candidato ganha mais tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, o que amplia sua visibilidade e alcance. Além disso, com o apoio de diferentes legendas, o candidato acessa maiores recursos financeiros através do fundo partidário e do fundo eleitoral, essenciais para custear a campanha.
- A Pressão da Retribuição: Cargos e Secretarias
Contudo, essa estratégia, após a vitória, traz desafios significativos. A maioria dos partidos que compõem a coalizão entra com expectativas de ser recompensada de alguma forma. Isso pode se traduzir na exigência de cargos em secretarias, diretorias, e até mesmo em posições estratégicas na administração pública. Essa necessidade de “retribuir favores” pode comprometer a qualidade do governo, pois nem sempre as indicações são feitas com base na competência técnica, mas sim em acordos políticos.
- O Risco nas Licitações e Contratos Públicos
Além de cargos, há também uma pressão para recompensar aliados por meio de contratos públicos e licitações. Empresas ligadas aos partidos aliados ou doadoras de campanha podem buscar favores nas contratações municipais, gerando um terreno fértil para o favorecimento e a corrupção. A falta de transparência e o direcionamento de licitações podem prejudicar o interesse público e comprometer a ética do governo.
- Consequências para a Gestão Municipal
A necessidade de manter satisfeitos os diversos partidos que compõem a coalizão pode levar a uma gestão inchada, com excesso de secretarias e cargos de confiança ocupados por indicações políticas. Isso pode aumentar os custos da máquina pública e dificultar a implementação de políticas eficientes. Além disso, conflitos internos podem surgir entre os diferentes grupos aliados, comprometendo a capacidade do governo de tomar decisões rápidas e assertivas para a cidade.
- Conclusão: O Custo Político de uma Coalizão Mal Administrada
Formar uma grande coalizão eleitoral traz vantagens claras durante a campanha, mas também impõe desafios consideráveis durante o mandato. Sem uma gestão cuidadosa e ética dessas alianças, o prefeito corre o risco de ver seu governo imobilizado por interesses políticos que não coincidem com os interesses da população. O equilíbrio entre atender aliados e governar com responsabilidade é essencial para garantir um governo eficiente e transparente, que realmente trabalhe em prol da cidade.
Sobre o partido de Kassab que hoje é o maior articulador nos bastidores
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e atual secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, tem enfrentado críticas, especialmente de setores mais alinhados à direita, por conta da posição de alguns senadores do PSD em relação à abertura de uma possível investigação (PMI) contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A situação tem gerado tensões políticas, com Kassab sendo alvo de ataques.
O PSD (Partido Social Democrático) é um partido político brasileiro fundado por Kassab em 2011. Desde sua criação, o partido tem se posicionado como uma força centrista, buscando um equilíbrio entre políticas sociais e econômicas. O PSD tem uma presença significativa no Congresso Nacional e em governos estaduais, e Kassab tem sido uma figura central na articulação política do partido.
Recentemente, o STF arquivou dois inquéritos contra Kassab, nos quais ele era investigado por suposta prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Esse arquivamento pode influenciar a percepção pública e política sobre Kassab e o PSD, especialmente em um momento de intensas disputas políticas.
O Partido Social Democrático (PSD) tem sido mencionado em algumas investigações e casos recentes:
Caso Flordelis: A deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ) foi acusada de ser a mentora do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
Apoio a Pezão: Segundo delações, o PSD e o partido Solidariedade teriam recebido R$ 32 milhões para apoiar a campanha eleitoral de Luiz Fernando Pezão
Durante o governo Bolsonaro, o PSD votou contra o governo em várias ocasiões importantes. Aqui estão três exemplos principais:
Reforma da Previdência: O PSD teve uma postura dividida, com alguns membros votando contra a proposta de reforma da previdência apresentada pelo governo Bolsonaro1.
Projeto de Lei das Fake News: O PSD também se posicionou contra o governo em votações relacionadas ao projeto de lei que visava combater a disseminação de notícias falsas1.
Orçamento de Guerra: Durante a pandemia de COVID-19, o PSD votou contra algumas medidas propostas pelo governo no chamado “Orçamento de Guerra”, que visava flexibilizar regras fiscais para enfrentar a crise1.
FALA MANSA E ROSTINHO BONITO ATÉ SATANAS TEM, PENSE BEM ANTES DE APERTAR O CONFIRMA POIS AS CONSEQUENCIAS SERÃO SOBRE VOCE E SUA FAMILIA
