🔥 SP Fecha 80 Unidades de Conservação para Prevenir Queimadas! Descubra o Motivo 🚨

Medida emergencial busca proteger a população e intensificar o combate aos incêndios em áreas de preservação ambiental!

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Medida emergencial busca proteger a população e intensificar o combate aos incêndios em áreas de preservação ambiental!
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo dos principais pontos da matéria:

  • Governo de São Paulo fecha 80 unidades de conservação, incluindo a Mata Santa Tereza, para prevenir queimadas.
  • Decisão visa concentrar os funcionários no monitoramento e combate a incêndios, que estão em alta no estado.
  • Brigadistas foram contratados, e a iniciativa privada se uniu ao governo para melhorar a estrutura de combate às chamas.
  • A previsão para setembro é de tempo seco, o que agrava ainda mais o risco de incêndios.

Matéria completa:

O Governo de São Paulo determinou o fechamento de 80 unidades de conservação, incluindo a famosa Mata Santa Tereza, como medida emergencial para conter o avanço das queimadas que vêm assolando a região metropolitana e o interior do estado. O objetivo principal é proteger a população e permitir que 100% do corpo de funcionários dessas áreas se concentrem no monitoramento e combate aos focos de incêndio, que se tornaram uma ameaça constante.

Com a proximidade do período de seca e a crescente incidência de queimadas, o governo decidiu que, para garantir a segurança de todos, o fechamento das unidades seria a solução mais eficaz. O subsecretário de Meio Ambiente da Semil, Jônatas Trindade, destacou que essa medida permitirá uma resposta rápida em casos de incêndios.

Além disso, a presença de público dentro dessas áreas aumenta o risco de que visitantes acabem provocando incêndios, seja de forma acidental ou irresponsável. O fechamento das unidades começou a vigorar no último domingo, dia 1º de setembro, e está previsto para continuar até o dia 12 de setembro, podendo ser prorrogado conforme as condições climáticas.

Ampliação de brigadistas e monitoramento por drones

Para enfrentar a ameaça crescente das queimadas, o governo estadual ampliou o número de brigadistas e reforçou as equipes que atuam nas áreas de conservação. Segundo Trindade, as equipes estão monitorando as unidades tanto por terra quanto com o apoio de drones, que ajudam na identificação rápida de focos de incêndio.

Na segunda-feira, dia 2 de setembro, a Fundação Florestal contratou 15 novas equipes de bombeiros civis, que se somam às 19 equipes já existentes. Essas equipes foram alocadas em áreas de maior risco, de acordo com critérios de sensibilidade ambiental e incidência histórica de incêndios.

Colaboração com a iniciativa privada

Um dos pontos fortes da estratégia adotada pelo governo de São Paulo é a parceria com empresas do setor privado, especialmente do ramo florestal. Essas empresas utilizam suas estruturas para monitorar as áreas produtivas e adjacentes às unidades de conservação, garantindo que qualquer foco de incêndio seja detectado rapidamente.

As torres com câmeras usadas por essas empresas podem monitorar áreas de até 100 km de distância, dependendo da topografia, permitindo que comuniquem as autoridades de forma imediata para uma resposta eficiente.

Na terça-feira, dia 3 de setembro, o governo anunciou que empresas de diferentes setores se uniram ao combate, como produtores de açúcar, energia elétrica, gás, e até mesmo concessionárias de rodovias, ampliando ainda mais a rede de monitoramento.

Aumento dos focos de calor e o agravamento da situação

A situação no estado de São Paulo é alarmante: entre janeiro e agosto deste ano, o número de focos de calor cresceu 386% em comparação com o mesmo período de 2023. Mais de 8.000 propriedades rurais foram afetadas em 317 municípios, e o número de cidades atingidas pelos incêndios só aumenta.

A secretária de Meio Ambiente, Natália Resende, destacou que o governo tem um plano de curto, médio e longo prazo para combater as queimadas, e que a colaboração com o setor privado faz parte de uma estratégia articulada no gabinete de crise do estado.

Previsões climáticas para setembro

A situação deve piorar, pelo menos nos primeiros 20 dias de setembro. Segundo a meteorologista da Defesa Civil, Desiree Brant, uma massa de ar seco está impedindo a chegada de chuvas e favorecendo o aumento das temperaturas. Essa combinação cria um cenário perigoso, com baixa umidade do solo e maior risco de incêndios florestais.

Com a estiagem prolongada, 48 municípios estão em alerta máximo de queimadas, e o governo mantém vigilância constante para garantir a segurança das áreas de conservação e da população.


Conclusão: O fechamento das unidades de conservação é uma medida necessária para enfrentar um dos piores cenários de queimadas dos últimos anos em São Paulo. É hora de agir, colaborar e proteger o que temos de mais valioso: nossas florestas e nossa saúde.

“Se não podemos evitar as dificuldades, podemos escolher como enfrentá-las.”
Jornalista Aiello