Situação da Varíola dos Macacos (Mpox) em São Paulo

Houve um aumento nos casos de mpox (varíola dos macacos) em São Paulo nos primeiros meses de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023.

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Houve um aumento nos casos de mpox (varíola dos macacos) em São Paulo nos primeiros meses de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. No entanto, os números ainda estão abaixo do pico registrado em 2022.

O que sabemos até agora:

  • Aumento de casos: De janeiro a julho de 2024, foram confirmados 315 casos da doença no estado de São Paulo. Esse número representa um aumento de 257% em relação ao mesmo período de 2023.
  • Comparação com 2022: Apesar do aumento, os números ainda estão bem abaixo dos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no estado.
  • Vigilância intensificada: Diante do aumento dos casos, o governo de São Paulo reforçou a vigilância e o monitoramento da doença, elaborando notas informativas e intensificando as ações de prevenção.
  • Vacinação: A vacinação continua sendo uma ferramenta importante para controlar a doença. É fundamental que as pessoas que se enquadram nos grupos de risco procurem se vacinar.

É importante ressaltar que a situação epidemiológica pode mudar rapidamente. Por isso, é fundamental acompanhar as informações divulgadas pelas autoridades de saúde e seguir as orientações para se proteger e proteger outras pessoas.

Medidas preventivas:

  • Vacinação: Se você se enquadra nos grupos prioritários, procure se vacinar.
  • Higiene das mãos: Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou use álcool em gel.
  • Evite contato próximo: Mantenha distância de pessoas com sintomas de mpox.
  • Use preservativos: Durante as relações sexuais, use preservativos para reduzir o risco de transmissão.

Sintomas da mpox:

  • Febre
  • Dores de cabeça
  • Dores musculares
  • Linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos)
  • Erupção cutânea

Se você apresentar algum desses sintomas, procure um serviço de saúde.

Lembre-se: A informação é a melhor forma de se proteger. Ao buscar informações confiáveis e seguir as orientações das autoridades de saúde, você contribui para o controle da doença.

Os riscos para a saúde variam de acordo com a idade, estado de saúde e outros fatores. No entanto, alguns grupos podem ser mais vulneráveis a complicações, como:

  • Crianças: Crianças, especialmente as mais novas, podem apresentar formas mais graves da doença e ter maior risco de complicações.
  • Idosos: Idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos também podem apresentar formas mais graves da doença.
  • Gestantes: Gestantes com mpox podem ter um maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.

É importante destacar que a maioria das pessoas infectadas se recupera completamente sem a necessidade de tratamento hospitalar. No entanto, em alguns casos, a doença pode ser grave e até fatal.

Países com Maior Número de Casos de Mpox

A distribuição da mpox (varíola dos macacos) tem variado ao longo do tempo e pode mudar rapidamente. No entanto, alguns países se destacaram por apresentar um número elevado de casos, especialmente durante os surtos de 2022 e 2023.

Entre os países que registraram um número significativo de casos, podemos citar:

  • Estados Unidos: O país liderou em número de casos em diversos períodos, com um sistema de vigilância epidemiológica robusto que permitiu a identificação precoce e o acompanhamento da doença.
  • Brasil: O Brasil também registrou um número elevado de casos, especialmente em 2022. O país implementou diversas medidas de controle e prevenção da doença.
  • Países da Europa: Vários países europeus, como Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, registraram surtos significativos de mpox, principalmente no início de 2022.
  • Países da América Latina: Além do Brasil, outros países da América Latina, como Colômbia e Peru, também notificaram um número considerável de casos.
  • Países da África: A África é considerada a região endêmica da mpox, com a República Democrática do Congo sendo o país mais afetado historicamente. No entanto, outros países africanos também registraram surtos.