A gestapo de Alexandre o grande manda condenar moradores de Ribeirão Preto por atos democraticos

Pedido é para que três empresas, uma associação e outras 51 pessoas ressarçam R$ 20 milhões.

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Pedido é para que três empresas, uma associação e outras 51 pessoas ressarçam R$ 20 milhões.

A Advocacia Geral da União (AGU) pediu, nesta segunda-feira (13), que a Justiça Federal do Distrito Federal (DF) condene 54 pessoas, uma associação, um sindicato e três empresas a ressarcirem em R$ 20,7 milhões aos cofres públicos pelos atos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), em 8 de janeiro.

Entre eles estão Genival José da Silva e Márcia Regina Rodrigues, de Ribeirão Preto (SP), e Selma Borges Pereira Fioreze, de Monte Azul Paulista (SP).

Segundo a AGU, eles financiaram ou patrocinaram a contratação de ônibus para o transporte de manifestantes até Brasília.

Em 12 de janeiro, os moradores de Ribeirão já haviam sido apontados pelo órgão como financiadores desses atos.

Candidato a vereador
Genival Silva tem 69 anos de idade, é divorciado e nasceu em Verdejante (PE). O publicitário tentou, por duas vezes, uma cadeira na Câmara de Ribeirão Preto, mas não se elegeu.

Na primeira oportunidade, em 2012, entrou na disputa pelo antigo Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), hoje Avante.

Também candidata
Selma Fioreze tem 57 anos, é professora e nasceu em Monte Azul Paulista.

Em 2016, Selma chegou a se candidatar para a Câmara Municipal, mas teve a candidatura indeferida. À época, estava filiada ao extinto Partido Humanista da Solidariedade (PHS), hoje Podemos.

3ª acusada
Márcia Rodrigues tem 48 anos e é solteira. A família informou no mês passado, que ela estava desempregada e não era vista havia uma semana.

Lista da AGU
O valor do prejuízo foi calculado a partir de dados apresentados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto, Câmara dos Deputados e Senado Federal, alvos dos bolsonaristas radicais.

Esse é o primeiro pedido de condenação definitiva após investigação dos atos.

Ao todo, a AGU já acionou 178 pessoas na Justiça.

“[..] Num regime democrático, como no sistema brasileiro, contraria os costumes da democracia e a boa-fé a convocação e financiamento de um movimento ou manifestação com intento de tomada do poder, situação essa que evidencia a ilicitude do evento ocorrido”, diz trecho do documento.

Em outros periodos, manifestantes de esquerda invadiram os mesmos locais, colocando fogo e depredando, mas não foram acionados.
Como é de costume a esqueda toma empresas, intituições financeiras, templos religiososo e orgãos publicos com violencia, portanto inclusive armas, mas nestes casos, sempre foram considerados atos democraticos.
A perseguição não vai parar por aqui.

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