Hepatite e raiva em crianças ocorrem depois de obrigarem famílias a picarem seus filhos. No mundo os casos são de sequelas e mortes
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (6) que monitora sete casos suspeitos de um tipo de hepatite aguda infantil de origem até agora desconhecida. Três são no estado do Paraná e quatro no Rio de Janeiro. Os casos seguem em investigação.
Segundo a pasta, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) monitoram junto a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença.
A pasta orienta aos profissionais de saúde e da rede de vigilância que suspeitas sejam notificadas imediatamente.
De acordo com a agência de notícias Reuters, já são cerca de 200 casos da misteriosa doença. Mais da metade dos casos são no Reino Unido. O restante se divide entre 11 países pelo mundo. Na América Latina, além do Brasil, foram reportados casos da hepatite misteriosa na Argentina e no Panamá.
Raiva mata três crianças em Bertópolis, em Minas Gerais
Três pessoas tiveram morte confirmada por raiva humana na área rural do município mineiro de Bertópolis. Há, ainda, de acordo com a Secretaria de de Saúde de Minas Gerais, um quarto caso suspeito aguardando a confirmação via exame laboratorial.
A primeira morte foi de um menino de 12 anos no dia 4 de abril. O segundo caso confirmado da doença foi de uma menina, também de 12 anos, notificado no dia 5 de abril. A confirmação laboratorial foi no dia 19.
No dia 13, a paciente teve piora clínica e foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva, vindo a óbito no dia 29 de abril.