O presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, disse que não é verdade a afirmação segundo a qual o tratamento precoce contra a covid-19 é ineficaz.
“Dizer que o tratamento precoce não tem efeito é mentira”
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, disse que não é verdade a afirmação segundo a qual o tratamento precoce contra a covid-19 é ineficaz.
“Infelizmente, certos assuntos foram proibidos. Essa história de que está estabelecido na literatura que o tratamento precoce não tem efeito na fase inicial é mentira”, declarou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira, 25.
“Há trabalhos que mostram os benefícios [da terapêutica] na fase inicial, e outros, não. Essa é a realidade. Temos a relação dos trabalhos”, acrescentou o especialista.
Segundo Ribeiro, há muitas dúvidas sobre a covid-19 — incluindo acerca do lockdown —, o que é natural ao se falar de ciência. O especialista criticou, ainda, o documento da Associação Médica Brasileira contra a utilização de remédios no enfrentamento ao coronavírus.
“Quem tem atribuição legal de modo a definir o que pode ou não ser utilizado é o CFM”, disparou. Em meio às incertezas, Ribeiro defende a autonomia dos profissionais de saúde: “Qual foi a nossa postura sobre o tratamento precoce? Deixar o médico definir o que é melhor para o paciente dele”.
“O CFM não incentiva o tratamento precoce ou o condena, tampouco bane”, afirmou. “Falar que a hidroxicloroquina e a ivermectina matam é falácia. Quem quer fazer o tratamento precoce, que faça. Quem não quiser, não faça”, observou.
“Infelizmente, certos assuntos foram proibidos. Essa história de que está estabelecido na literatura que o tratamento precoce não tem efeito na fase inicial é mentira”, declarou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira, 25. “Há trabalhos que mostram os benefícios [da terapêutica] na fase inicial, e outros, não. Essa é a realidade. Temos a relação dos trabalhos”, acrescentou o especialista.
Segundo Ribeiro, há muitas dúvidas sobre a covid-19 — incluindo acerca do lockdown —, o que é natural ao se falar de ciência. O especialista criticou, ainda, o documento da Associação Médica Brasileira contra a utilização de remédios no enfrentamento ao coronavírus.
“Quem tem atribuição legal de modo a definir o que pode ou não ser utilizado é o CFM”, disparou. Em meio às incertezas, Ribeiro defende a autonomia dos profissionais de saúde: “Qual foi a nossa postura sobre o tratamento precoce? Deixar o médico definir o que é melhor para o paciente dele”.
“O CFM não incentiva o tratamento precoce ou o condena, tampouco bane”, afirmou. “Falar que a hidroxicloroquina e a ivermectina matam é falácia. Quem quer fazer o tratamento precoce, que faça. Quem não quiser, não faça”, observou.